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28/02/2006 - 10h18

Explosões em série matam ao menos 31 no Iraque

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da Folha Online

Três explosões sucessivas mataram ao menos 31 pessoas em Bagdá nesta terça-feira, no mesmo dia em que foi retomado o julgamento do ex-ditador Saddam Hussein. Uma quarta explosão atingiu a mesquita onde está enterrado o pai de Saddam.

Os novos ataques ocorrem dias depois de uma onda de violência sectária que deixou mais de 379 mortos e 458 feridos no país em seis dias, segundo um comunicado oficial divulgado nesta terça-feira.

Confrontos entre sunitas e xiitas tiveram início após o ataque contra um importante santuário xiita em Samarra, ao norte de Bagdá, na quarta-feira (22). A violência se acirrou depois que xiitas desencadearam uma onda de ataques contra mesquitas sunitas.

Khalid Mohammed/AP
Soldado passa por carro usado em explosão; 31 morreram
Nesta terça-feira, um total de 23 pessoas morreram e 47 ficaram feridas em conseqüência da explosão de um carro-bomba no bairro Al Amin, no sudeste da capital. O atentado teve como alvo um grupo de iraquianos reunidos em frente a um posto de gasolina do bairro predominantemente xiita.

Na mesma região, um segundo carro-bomba que teve como alvo um posto policial matou quatro pessoas e feriu 17 civis, segundo a polícia.

Um terceiro carro-bomba atingiu um mercado em frente à mesquita xiita de Timimi, no bairro xiita de Karrada, matando outras quatro pessoas e ferindo 16, segundo o Ministério iraquiano do Interior.

Em Tikrit, ao norte de Bagdá, uma quarta explosão danificou uma mesquita sunita onde está enterrado o pai do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein. O ataque não deixou vítimas.

Violência

Nesta terça-feira, o necrotério central de Bagdá confirmou que 249 corpos foram encaminhados ao local desde a quarta-feira (22), quando teve início a violência.

O Ministério do Interior confirmou a ocorrência de 216 mortes em todo o país, mas o processo de contagem e identificação oficial dos corpos é lento.

O jornal americano "Washington Post" informou ontem que mais de 1.300 iraquianos teriam morrido após o ataque contra a mesquita xiita.

Com agências internacionais

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