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05/03/2006
-
10h25
da France Presse, em Jerusalém
da Efe, em Jerusalém
O presidente de Israel, Moshé Katsav, minimizou neste domingo o ataque perpetrado por três israelenses contra a Basílica da Anunciação, em Nazaré (Galiléia), um dos lugares santos da cristandade.
"Esta provocação é grave e perigosa, mas se trata de um ato isolado que nada tem a ver com o Estado de Israel", afirmou Katsav à rádio pública israelense.
"Os dirigentes da comunidade cristã cooperaram com a polícia para que se entenda bem a dimensão real do caso", acrescentou. Segundo o líder israelense, "Israel protege todos os lugares santos, judeus, cristãos e muçulmanos".
Na noite de sexta-feira (3), três israelenses, Haim Habibi, judeu de 43, sua mulher Violet, cristã de 40 anos, e sua filha Odetta, 20, soltaram fogos na basílica durante uma missa e provocaram pânico entre os fiéis. Em seguida, houve protestos e choques que deixaram feridos.
A família levava também pequenas bombas de gás num carrinho de bebê.
Tolerância
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, afirmou neste domingo, ao começar a habitual reunião do Gabinete Nacional, que "Israel, desde sua criação, respeitou a liberdade de cultos e a tolerância religiosa, e seguirá fazendo-o".
Olmert fez a declaração na sala onde delibera o Conselho de Ministros antes de um debate, com a participação dos chefes dos organismos de segurança, por causa da agressão contra a Basílica da Anunciação.
O premiê classificou o ataque como "um incidente lamentável que poderia ter conseqüências gravíssimas". "Estou contente que tudo terminou sem maiores problemas", acrescentou o chefe do governo.
"Estamos no meio de uma etapa de grande sensibilidade", ressaltou. Olmert chamou "todas as partes a atuarem com contenção, responsabilidade, e a não transformarem o incidente de Nazaré em um conflito por razões religiosas".
"O Estado de Israel, desde sua fundação [1948] vela pela liberdade de cultos e a plena tolerância frente às instituições de todas as religiões", disse. "Acreditamos nisto, este é nosso caminho, assim nos conduzimos e assim continuaremos fazendo", afirmou.
Calma
Neste domingo, a missa na Basílica da Anunciação foi celebrada em calma após o ataque de sexta-feira. Efetivos policiais custodiam os santuários e templos religiosos na Terra Santa, enquanto o governo do primeiro-ministro interino, Ehud Olmert, analisa o incidente em sua habitual reunião dominical, após manifestar seu pesar à Santa Sé e às autoridades eclesiásticas.
O tribunal da cidade de Tiberíades, com jurisdição em Nazaré, capital de Galiléia, prolongou ontem à noite por 15 dias a detenção imposta aos agressores: Haim Habibi, sua mulher Violet, e uma filha do casal, Odelia.
Os responsáveis pelo ataque não deixaram vítimas entre os paroquianos que estavam orando, mas três ficaram feridos ao fugir apavorados devido ao forte estrondo dentro da igreja.
Nos distúrbios que seguiram, quando uma multidão tentou invadir a basílica para linchar os responsáveis pelo ataque, 17 agentes policiais ficaram levemente feridos, assim como 13 manifestantes árabes.
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da Efe, em Jerusalém
O presidente de Israel, Moshé Katsav, minimizou neste domingo o ataque perpetrado por três israelenses contra a Basílica da Anunciação, em Nazaré (Galiléia), um dos lugares santos da cristandade.
"Esta provocação é grave e perigosa, mas se trata de um ato isolado que nada tem a ver com o Estado de Israel", afirmou Katsav à rádio pública israelense.
"Os dirigentes da comunidade cristã cooperaram com a polícia para que se entenda bem a dimensão real do caso", acrescentou. Segundo o líder israelense, "Israel protege todos os lugares santos, judeus, cristãos e muçulmanos".
Na noite de sexta-feira (3), três israelenses, Haim Habibi, judeu de 43, sua mulher Violet, cristã de 40 anos, e sua filha Odetta, 20, soltaram fogos na basílica durante uma missa e provocaram pânico entre os fiéis. Em seguida, houve protestos e choques que deixaram feridos.
A família levava também pequenas bombas de gás num carrinho de bebê.
Tolerância
O primeiro-ministro interino de Israel, Ehud Olmert, afirmou neste domingo, ao começar a habitual reunião do Gabinete Nacional, que "Israel, desde sua criação, respeitou a liberdade de cultos e a tolerância religiosa, e seguirá fazendo-o".
Olmert fez a declaração na sala onde delibera o Conselho de Ministros antes de um debate, com a participação dos chefes dos organismos de segurança, por causa da agressão contra a Basílica da Anunciação.
O premiê classificou o ataque como "um incidente lamentável que poderia ter conseqüências gravíssimas". "Estou contente que tudo terminou sem maiores problemas", acrescentou o chefe do governo.
"Estamos no meio de uma etapa de grande sensibilidade", ressaltou. Olmert chamou "todas as partes a atuarem com contenção, responsabilidade, e a não transformarem o incidente de Nazaré em um conflito por razões religiosas".
"O Estado de Israel, desde sua fundação [1948] vela pela liberdade de cultos e a plena tolerância frente às instituições de todas as religiões", disse. "Acreditamos nisto, este é nosso caminho, assim nos conduzimos e assim continuaremos fazendo", afirmou.
Calma
Neste domingo, a missa na Basílica da Anunciação foi celebrada em calma após o ataque de sexta-feira. Efetivos policiais custodiam os santuários e templos religiosos na Terra Santa, enquanto o governo do primeiro-ministro interino, Ehud Olmert, analisa o incidente em sua habitual reunião dominical, após manifestar seu pesar à Santa Sé e às autoridades eclesiásticas.
O tribunal da cidade de Tiberíades, com jurisdição em Nazaré, capital de Galiléia, prolongou ontem à noite por 15 dias a detenção imposta aos agressores: Haim Habibi, sua mulher Violet, e uma filha do casal, Odelia.
Os responsáveis pelo ataque não deixaram vítimas entre os paroquianos que estavam orando, mas três ficaram feridos ao fugir apavorados devido ao forte estrondo dentro da igreja.
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