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22/04/2006
-
20h17
da Folha Online
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou neste sábado que a nova liderança política no Iraque deverá trazer "segurança" ao seu país.
"Ainda haverá mais lutas e mais dias de sacrifício e batalha no Iraque", afirmou Bush. "No entanto, os inimigos da liberdade sofreram uma grande derrota hoje, e demos um grande passo em direção à vitória", disse.
"Este acordo histórico determinado pelos iraquianos fará os Estados Unidos um local mais seguro", acrescentou Bush.
O líder dos EUA deu as declarações depois que os líderes iraquianos entraram em acordo para escolher os principais cargos do país --presidente, primeiro-ministro e presidente do Parlamento-- e dotar-se de um novo governo. O acordo foi alcançado após quatro meses de negociações.
O presidente Jalal Talabani foi reeleito e, por sua vez, pediu ao xiita Jawad al Maliki, do bloco majoritário no Parlamento eleito nas legislativas de quatro meses atrás, que componha o Executivo.
"O novo governo tem a responsabilidade de fortalecer a segurança iraquiana para derrotar os terroristas e tomar o controle do país", disse Bush. "Este é o principais desafios para o novo governo, que não irá enfrentá-lo sozinho. Os EUA irão ajudar a jovem democracia do Iraque a seguir em frente".
Indicado
Al Maliki, indicado a primeiro-ministro, se opôs tanto ao regime do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein quanto à invasão do país para que ele fosse deposto.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou que Al Maliki é uma "figura forte e alguém capaz de realizar o que é necessário". "Ele também é muito patriota e se preocupa muito com a soberania do país."
Líderes xiitas escolheram Al Maliki para substituir Ibrahim al Jaafari, premiê interino que havia sido o primeiro indicado, a quem os EUA se opunham.
Al Maliki --que mantêm estreitas ligações com Al Jaafari-- tem um prazo de 30 dias para apresentar seu gabinete para a aprovação do Parlamento.
Bush deve se reunir com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, para discutir a situação no Iraque. O presidente americano ofereceu condolências pela morte de quatro soldados canadenses ocorrida neste sábado no Afeganistão.
Com agências internacionais
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"Ainda haverá mais lutas e mais dias de sacrifício e batalha no Iraque", afirmou Bush. "No entanto, os inimigos da liberdade sofreram uma grande derrota hoje, e demos um grande passo em direção à vitória", disse.
"Este acordo histórico determinado pelos iraquianos fará os Estados Unidos um local mais seguro", acrescentou Bush.
O líder dos EUA deu as declarações depois que os líderes iraquianos entraram em acordo para escolher os principais cargos do país --presidente, primeiro-ministro e presidente do Parlamento-- e dotar-se de um novo governo. O acordo foi alcançado após quatro meses de negociações.
O presidente Jalal Talabani foi reeleito e, por sua vez, pediu ao xiita Jawad al Maliki, do bloco majoritário no Parlamento eleito nas legislativas de quatro meses atrás, que componha o Executivo.
"O novo governo tem a responsabilidade de fortalecer a segurança iraquiana para derrotar os terroristas e tomar o controle do país", disse Bush. "Este é o principais desafios para o novo governo, que não irá enfrentá-lo sozinho. Os EUA irão ajudar a jovem democracia do Iraque a seguir em frente".
Indicado
Al Maliki, indicado a primeiro-ministro, se opôs tanto ao regime do ex-ditador iraquiano Saddam Hussein quanto à invasão do país para que ele fosse deposto.
A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, afirmou que Al Maliki é uma "figura forte e alguém capaz de realizar o que é necessário". "Ele também é muito patriota e se preocupa muito com a soberania do país."
Líderes xiitas escolheram Al Maliki para substituir Ibrahim al Jaafari, premiê interino que havia sido o primeiro indicado, a quem os EUA se opunham.
Al Maliki --que mantêm estreitas ligações com Al Jaafari-- tem um prazo de 30 dias para apresentar seu gabinete para a aprovação do Parlamento.
Bush deve se reunir com o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, para discutir a situação no Iraque. O presidente americano ofereceu condolências pela morte de quatro soldados canadenses ocorrida neste sábado no Afeganistão.
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