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23/04/2006
-
15h28
da Efe, em La Paz
O presidente da Bolívia, Evo Morales, reafirmou seu propósito de "mudar a Bolívia para sempre" através do plano do governo de orientação socialista que começou a ser aplicado há três meses, quando iniciou seu mandato.
Sua intenção está expressada em mensagem publicada neste domingo em jornais do país por ocasião do primeiro trimestre de sua gestão, que será "de revolução democrática e cultural".
Morales, à frente do Movimento Ao Socialismo (MAS), ganhou as eleições presidenciais de dezembro com 54% dos votos e assumiu a Presidência em 22 de janeiro para um período constitucional de cinco anos.
"Passaram apenas 90 dias, restam pela frente quase cinco anos nos quais o governo do povo mostrará sua firmeza e eficiência para mudar a Bolívia para sempre", afirmou no documento.
Morales diz que recebeu "um país destruído, desunido e desmoralizado por duas décadas de políticas neoliberais", que prometeu erradicar em seu governo.
O presidente acrescenta que, agora, "80% dos bolivianos acompanham o processo de mudança iniciado em 22 de janeiro e somente pequenos grupos oligárquicos ou funcionais continuam colocando seus interesses acima dos interesses da Bolívia".
A mensagem sustenta que o país "está recuperando a dignidade e a confiança", e que "já não se submete aos interesses estrangeiros" como ocorreu em toda a história nacional.
"Tanto os países como as empresas estrangeiras devem saber que a Bolívia já não é terra de ninguém. A Bolívia se respeita", diz, com a mesma frase usada para informar sobre a decisão de expulsar a companhia brasileira EBX por uma suposta violação das leis locais.
Segundo Morales, o governo começou a responder às necessidades mais imediatas da população, como o aumento de salários de professores, funcionários da saúde e aposentados, e a futura aplicação de um plano de empregos de emergência para 120 mil pessoas.
Morales destaca o plano de austeridade nos altos níveis executivos e defende o plano de alfabetização, a campanha de dotação de cédulas de identidade e a redução de 25% na tarifa de eletricidade para os mais pobres, projetos em andamento.
O presidente cita o acordo legislativo para convocar eleições para formar a Assembléia Constituinte e um plebiscito que decidirá a implantação do regime autônomo nos nove departamentos do território.
Ao completar o terceiro mês de gestão, Morales afirma que declarou "guerra à corrupção" e que "o Estado já não é um lugar de enriquecimento para pequenos grupos elitistas, mas um espaço para trabalhar pelo bem comum".
Em sua mensagem, o presidente boliviano reconhece que as expectativas são muitas, mas afirma que está "avançando a passo firme para deixar para trás uma história negra de exclusão e submissão".
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Morales reafirma sua intenção de "mudar a Bolívia para sempre"
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O presidente da Bolívia, Evo Morales, reafirmou seu propósito de "mudar a Bolívia para sempre" através do plano do governo de orientação socialista que começou a ser aplicado há três meses, quando iniciou seu mandato.
Sua intenção está expressada em mensagem publicada neste domingo em jornais do país por ocasião do primeiro trimestre de sua gestão, que será "de revolução democrática e cultural".
11.jan.2006/AP |
Evo Morales, presidente da Bolívia |
"Passaram apenas 90 dias, restam pela frente quase cinco anos nos quais o governo do povo mostrará sua firmeza e eficiência para mudar a Bolívia para sempre", afirmou no documento.
Morales diz que recebeu "um país destruído, desunido e desmoralizado por duas décadas de políticas neoliberais", que prometeu erradicar em seu governo.
O presidente acrescenta que, agora, "80% dos bolivianos acompanham o processo de mudança iniciado em 22 de janeiro e somente pequenos grupos oligárquicos ou funcionais continuam colocando seus interesses acima dos interesses da Bolívia".
A mensagem sustenta que o país "está recuperando a dignidade e a confiança", e que "já não se submete aos interesses estrangeiros" como ocorreu em toda a história nacional.
"Tanto os países como as empresas estrangeiras devem saber que a Bolívia já não é terra de ninguém. A Bolívia se respeita", diz, com a mesma frase usada para informar sobre a decisão de expulsar a companhia brasileira EBX por uma suposta violação das leis locais.
Segundo Morales, o governo começou a responder às necessidades mais imediatas da população, como o aumento de salários de professores, funcionários da saúde e aposentados, e a futura aplicação de um plano de empregos de emergência para 120 mil pessoas.
Morales destaca o plano de austeridade nos altos níveis executivos e defende o plano de alfabetização, a campanha de dotação de cédulas de identidade e a redução de 25% na tarifa de eletricidade para os mais pobres, projetos em andamento.
O presidente cita o acordo legislativo para convocar eleições para formar a Assembléia Constituinte e um plebiscito que decidirá a implantação do regime autônomo nos nove departamentos do território.
Ao completar o terceiro mês de gestão, Morales afirma que declarou "guerra à corrupção" e que "o Estado já não é um lugar de enriquecimento para pequenos grupos elitistas, mas um espaço para trabalhar pelo bem comum".
Em sua mensagem, o presidente boliviano reconhece que as expectativas são muitas, mas afirma que está "avançando a passo firme para deixar para trás uma história negra de exclusão e submissão".
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