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01/05/2006
-
21h30
da France Presse, em Madri
O governo espanhol manifestou nesta segunda-feira sua "profunda preocupação" com o anúncio do presidente da Bolívia, Evo Morales, de nacionalizar as empresas de petróleo e gás natural do país, uma medida que afeta diretamente o grupo espanhol Repsol-YPF, assim como a brasileira Petrobras.
O governo espanhol disse esperar que "o prazo de 180 dias dado pelo presidente da Bolívia às companhias estrangeiras (que operam no país) para regularizar seus contratos de exploração atuais abra um processo de negociação e de diálogo verdadeiro" entre o governo de La Paz e as empresas estrangeiras, segundo um comunicado publicado na madrugada (hora local) de segunda para terça-feira pelo ministério dos Assuntos Estrangeiros na capital espanhola.
"O governo espanhol está acompanhando de muito perto a situação", disse o primeiro-ministro José Luis Rodriguez Zapatero.
O grupo de petróleo espanhol Repsol-YPF controla atualmente, por sua filial Andina, 25,7% da produção de gás na Bolívia.
As companhias estrangeiras serão obrigadas a ceder a propriedade e toda a produção de hidrocarbonetos à companhia pública nacional boliviana YPFB, segundo um decreto de Evo Morales.
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O governo espanhol manifestou nesta segunda-feira sua "profunda preocupação" com o anúncio do presidente da Bolívia, Evo Morales, de nacionalizar as empresas de petróleo e gás natural do país, uma medida que afeta diretamente o grupo espanhol Repsol-YPF, assim como a brasileira Petrobras.
O governo espanhol disse esperar que "o prazo de 180 dias dado pelo presidente da Bolívia às companhias estrangeiras (que operam no país) para regularizar seus contratos de exploração atuais abra um processo de negociação e de diálogo verdadeiro" entre o governo de La Paz e as empresas estrangeiras, segundo um comunicado publicado na madrugada (hora local) de segunda para terça-feira pelo ministério dos Assuntos Estrangeiros na capital espanhola.
"O governo espanhol está acompanhando de muito perto a situação", disse o primeiro-ministro José Luis Rodriguez Zapatero.
O grupo de petróleo espanhol Repsol-YPF controla atualmente, por sua filial Andina, 25,7% da produção de gás na Bolívia.
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