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11/07/2006
-
19h04
da Folha Online
Tropas israelenses atravessaram a fronteira palestina nas regiões central e sul da faixa de Gaza nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil), informaram testemunhas palestinas, expandindo a ofensiva que tenta resgatar o soldado seqüestrado em 25 de junho e impedir os disparos de foguetes por extremistas.
Moradores da região disseram que soldados estavam conduzindo buscas em uma vila ao leste da cidade de Deir el Balah, tendo avançado aproximadamente 150 metros no território palestino.
As forças de Israel já haviam entrado em partes do norte e sul da faixa de Gaza.
Tanques e tropas também começaram a se mover no sul de Gaza durante a madrugada de quarta-feira (hora local), em uma nova fase da ofensiva que já dura duas semanas, informaram testemunhas.
De acordo com as fontes, a ofensiva militar avançou cerca de 700 metros no território, perto da cidade de Khan Younis.
Palestinos disseram que tratores estavam destruindo plantações na área e que as forças de Israel determinaram a saída das forças de segurança palestinas da região.
O Exército de Israel confirmou que estava realizando operações na região central da faixa de Gaza.
Ação contra extremistas
Israel lançou nesta terça-feira um ataque aéreo no norte da faixa de Gaza contra um grupo de extremistas que preparava o lançamento de foguetes, informaram autoridades palestinas.
Os integrantes de uma facção radical palestina conseguiram escapar dos disparos sem se ferir, disse a fonte sem dar mais detalhes.
O Exército israelense não emitiu nenhum comentário imediato sobre a ação na cidade de Beit Hanoun, próxima da fronteira com Israel.
Em outro ataque realizado mais cedo nesta mesma cidade, aviões israelenses lançaram mísseis contra palestinos que transportavam foguetes, matando um palestino e ferindo gravemente outros dois. Vários civis também ficaram feridos no ataque.
O governo israelense decidiu prosseguir e intensificar, se for necessário, os ataques do Exército contra a faixa de Gaza, iniciados após o seqüestro de um soldado em uma base militar de Israel no dia 25 de junho.
O Exército concentrou unidades de infantaria e blindados na perspectiva de novas grandes ofensivas na região, segundo a rádio militar israelense.
A autorização para o prosseguimento da operação, batizada de Chuva de Verão, foi dada durante consultas entre o premiê israelense, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa Amir Peretz.
Nesta segunda-feira, Olmert prometeu manter a campanha "por tempo indeterminado" até que o soldado Gilad Shalit, 19, seja libertado, e que os lançamentos de foguetes Qassam [de fabricação caseira] contra o sul de Israel sejam suspensos.
Ontem, israelenses mataram nove palestinos --incluindo quatro menores de idade-- em uma série de ataques aéreos contra a faixa de Gaza.
Com agências internacionais
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Tropas israelenses atravessaram a fronteira palestina nas regiões central e sul da faixa de Gaza nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil), informaram testemunhas palestinas, expandindo a ofensiva que tenta resgatar o soldado seqüestrado em 25 de junho e impedir os disparos de foguetes por extremistas.
Moradores da região disseram que soldados estavam conduzindo buscas em uma vila ao leste da cidade de Deir el Balah, tendo avançado aproximadamente 150 metros no território palestino.
As forças de Israel já haviam entrado em partes do norte e sul da faixa de Gaza.
Tanques e tropas também começaram a se mover no sul de Gaza durante a madrugada de quarta-feira (hora local), em uma nova fase da ofensiva que já dura duas semanas, informaram testemunhas.
De acordo com as fontes, a ofensiva militar avançou cerca de 700 metros no território, perto da cidade de Khan Younis.
Palestinos disseram que tratores estavam destruindo plantações na área e que as forças de Israel determinaram a saída das forças de segurança palestinas da região.
O Exército de Israel confirmou que estava realizando operações na região central da faixa de Gaza.
Ação contra extremistas
Israel lançou nesta terça-feira um ataque aéreo no norte da faixa de Gaza contra um grupo de extremistas que preparava o lançamento de foguetes, informaram autoridades palestinas.
Os integrantes de uma facção radical palestina conseguiram escapar dos disparos sem se ferir, disse a fonte sem dar mais detalhes.
O Exército israelense não emitiu nenhum comentário imediato sobre a ação na cidade de Beit Hanoun, próxima da fronteira com Israel.
Em outro ataque realizado mais cedo nesta mesma cidade, aviões israelenses lançaram mísseis contra palestinos que transportavam foguetes, matando um palestino e ferindo gravemente outros dois. Vários civis também ficaram feridos no ataque.
O governo israelense decidiu prosseguir e intensificar, se for necessário, os ataques do Exército contra a faixa de Gaza, iniciados após o seqüestro de um soldado em uma base militar de Israel no dia 25 de junho.
O Exército concentrou unidades de infantaria e blindados na perspectiva de novas grandes ofensivas na região, segundo a rádio militar israelense.
A autorização para o prosseguimento da operação, batizada de Chuva de Verão, foi dada durante consultas entre o premiê israelense, Ehud Olmert, e o ministro da Defesa Amir Peretz.
Nesta segunda-feira, Olmert prometeu manter a campanha "por tempo indeterminado" até que o soldado Gilad Shalit, 19, seja libertado, e que os lançamentos de foguetes Qassam [de fabricação caseira] contra o sul de Israel sejam suspensos.
Ontem, israelenses mataram nove palestinos --incluindo quatro menores de idade-- em uma série de ataques aéreos contra a faixa de Gaza.
Com agências internacionais
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