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12/07/2006
-
11h03
da Efe, em Damasco
da Folha Online
O vice-presidente sírio, Farouk al Shara, disse nesta quarta-feira que a ocupação israelense de diferentes áreas de outros países é a principal razão da atual crise na região e da escalada de violência nos territórios palestinos e no Líbano.
"A ocupação é a principal fonte e causa de provocação contra os povos palestino e libanês, e por isso existe uma resistência nacional em áreas palestinas e libanesas", disse Shara em Damasco após reunir-se com Ali Larijani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã.
Além disso, o vice-presidente sírio afirmou que o desenvolvimento da atual crise no sul do Líbano e nos territórios palestinos "depende da resistência de palestinos e libaneses e de seus partidos, que decidem o que e por que tomar determinadas decisões.
As palavras de Shara parecem uma resposta implícita ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, que declarou hoje que a "Síria demonstra a si mesma que é um Estado terrorista em sua natureza", horas depois do seqüestro de dois soldados israelenses realizado por membros do Hizbollah em ataque na fronteira do sul do Líbano.
O Hizbollah é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos. No Líbano, não é visto como uma entidade terrorista, mas como um grupo de resistência contra a invasão israelense ao país, em 1982. O grupo também é um dos principais partidos libaneses, realiza ações humanitárias e possui uma rede de escolas e hospitais.
"É um governo que apóia e encoraja atividades assassinas de organizações terroristas, tanto dentro de suas fronteiras como fora delas. Naturalmente, estão sendo realizados preparativos para se tomar as medidas apropriadas contra a Síria", disse Olmert.
Nesta quarta-feira, o grupo palestino Hamas [cujo braço político participa do governo atual] felicitou o Hizbollah libanês pela captura dos dois soldados israelenses na aldeia fronteiriça libanesa de Aita Shaab. O Hamas é um dos responsáveis pelo seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, 19, no último dia 25.
Em comunicado, o Hamas estendeu suas felicitações à direção do Hizbollah, a seu secretário-geral, o xeque Hassan Nasrallah, assim como ao povo palestino e à nação árabe e muçulmana "pelo êxito obtido pelos combatentes da resistência islâmica após a captura de mais dois soldados israelenses".
"Esta operação, que ocorre duas semanas depois da captura de um soldado em Gaza, demonstra a fraqueza do Exército israelense que se vangloria de ser invencível", diz a nota do Hamas.
Os palestinos tentaram duas vezes devolver o soldado Shalit em troca pela libertação de mulheres e adolescentes detidos em prisões israelenses. Israel se nega a negociar e, na tentativa de encontrar o soldado, invadiu a faixa de Gaza e já causou a morte de cerca de 80 palestinos --a maioria deles civis.
O Hizbollah exigiu de Israel a libertação de todos os árabes detidos em prisões israelenses em troca da libertação dos militares capturados hoje.
Em represália, as Forças Armadas israelenses invadiram e bombardearam várias regiões do sul do Líbano, matando duas pessoas e ferindo cinco civis.
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da Folha Online
O vice-presidente sírio, Farouk al Shara, disse nesta quarta-feira que a ocupação israelense de diferentes áreas de outros países é a principal razão da atual crise na região e da escalada de violência nos territórios palestinos e no Líbano.
"A ocupação é a principal fonte e causa de provocação contra os povos palestino e libanês, e por isso existe uma resistência nacional em áreas palestinas e libanesas", disse Shara em Damasco após reunir-se com Ali Larijani, secretário do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã.
Além disso, o vice-presidente sírio afirmou que o desenvolvimento da atual crise no sul do Líbano e nos territórios palestinos "depende da resistência de palestinos e libaneses e de seus partidos, que decidem o que e por que tomar determinadas decisões.
As palavras de Shara parecem uma resposta implícita ao primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, que declarou hoje que a "Síria demonstra a si mesma que é um Estado terrorista em sua natureza", horas depois do seqüestro de dois soldados israelenses realizado por membros do Hizbollah em ataque na fronteira do sul do Líbano.
O Hizbollah é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos. No Líbano, não é visto como uma entidade terrorista, mas como um grupo de resistência contra a invasão israelense ao país, em 1982. O grupo também é um dos principais partidos libaneses, realiza ações humanitárias e possui uma rede de escolas e hospitais.
"É um governo que apóia e encoraja atividades assassinas de organizações terroristas, tanto dentro de suas fronteiras como fora delas. Naturalmente, estão sendo realizados preparativos para se tomar as medidas apropriadas contra a Síria", disse Olmert.
Nesta quarta-feira, o grupo palestino Hamas [cujo braço político participa do governo atual] felicitou o Hizbollah libanês pela captura dos dois soldados israelenses na aldeia fronteiriça libanesa de Aita Shaab. O Hamas é um dos responsáveis pelo seqüestro do soldado israelense Gilad Shalit, 19, no último dia 25.
Em comunicado, o Hamas estendeu suas felicitações à direção do Hizbollah, a seu secretário-geral, o xeque Hassan Nasrallah, assim como ao povo palestino e à nação árabe e muçulmana "pelo êxito obtido pelos combatentes da resistência islâmica após a captura de mais dois soldados israelenses".
"Esta operação, que ocorre duas semanas depois da captura de um soldado em Gaza, demonstra a fraqueza do Exército israelense que se vangloria de ser invencível", diz a nota do Hamas.
Os palestinos tentaram duas vezes devolver o soldado Shalit em troca pela libertação de mulheres e adolescentes detidos em prisões israelenses. Israel se nega a negociar e, na tentativa de encontrar o soldado, invadiu a faixa de Gaza e já causou a morte de cerca de 80 palestinos --a maioria deles civis.
O Hizbollah exigiu de Israel a libertação de todos os árabes detidos em prisões israelenses em troca da libertação dos militares capturados hoje.
Em represália, as Forças Armadas israelenses invadiram e bombardearam várias regiões do sul do Líbano, matando duas pessoas e ferindo cinco civis.
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