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15/07/2006
-
12h10
da Folha Online
O diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, disse neste sábado que os rebeldes tchetchenos têm até o dia 1º de agosto para se renderem.
Patrushev disse que a morte do líder rebelde tchetcheno Shamil Basayev, 41, nas primeiras horas de segunda-feira (10), deixou os rebeldes fracos e abriu "uma chance para todos aqueles que ainda não voltaram a uma vida pacífica".
Basayev "teve a punição merecida", disse Patrushev. "Hoje, aqueles que foram enganados por ele e levados à atividade criminosa têm uma escolha: parar, à beira do abismo, ou ser amaldiçoados por seu próprio povo."
"Essa chance deve ser usada para evitar fazer novas vítimas sem sentido", acrescentou.
O chefe do serviço de segurança russo não fez ameaças específicas contra os que não se renderem, mas, para os que o fizerem, ele prometeu "um exame objetivo e livre de preconceitos de todas as circunstâncias do envolvimento em grupos armados ilegais".
Patrushev disse que "nada nem ninguém" irá conseguir interromper a consolidação da estabilidade e da segurança na Tchetchênia e em outras repúblicas situadas no norte do Cáucaso.
"Propaganda"
A proposta russa, no entanto, foi considerada uma "peça de propaganda" em comunicado divulgado no site Kavkazcenter.com --geralmente usado pelos separatistas tchetchenos para divulgar as suas mensagens.
Outro site ligado aos rebeldes, o Daymohk, divulgou um comunicado atribuído ao líder oficial dos separatistas tchetchenos, Doku Umarov, no qual elogiou Basayev e disse que "outros dez heróis, não menos dignos, tomarão seu lugar". "A guerra continua e com a ajuda do supremo Alá pretendemos chegar à vitória", diz o texto. O comunicado teria sido publicado antes da proposta de Patrushev, segundo a agência de notícias Associated Press.
Em entrevista de julho de 2005 a uma rede de TV americana, Basayev reivindicou a autoria do ataque de Beslan, do seqüestro no teatro de Dubrokva, em Moscou, em outubro de 2002, que deixou 130 mortos entre 800 reféns, e de um atentado em 2003 contra um hospital militar na Ossétia do Norte, que deixou mais de 50 mortos.
Com agências internacionais
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O diretor do Serviço Federal de Segurança da Rússia, Nikolai Patrushev, disse neste sábado que os rebeldes tchetchenos têm até o dia 1º de agosto para se renderem.
Patrushev disse que a morte do líder rebelde tchetcheno Shamil Basayev, 41, nas primeiras horas de segunda-feira (10), deixou os rebeldes fracos e abriu "uma chance para todos aqueles que ainda não voltaram a uma vida pacífica".
Basayev "teve a punição merecida", disse Patrushev. "Hoje, aqueles que foram enganados por ele e levados à atividade criminosa têm uma escolha: parar, à beira do abismo, ou ser amaldiçoados por seu próprio povo."
"Essa chance deve ser usada para evitar fazer novas vítimas sem sentido", acrescentou.
O chefe do serviço de segurança russo não fez ameaças específicas contra os que não se renderem, mas, para os que o fizerem, ele prometeu "um exame objetivo e livre de preconceitos de todas as circunstâncias do envolvimento em grupos armados ilegais".
Patrushev disse que "nada nem ninguém" irá conseguir interromper a consolidação da estabilidade e da segurança na Tchetchênia e em outras repúblicas situadas no norte do Cáucaso.
"Propaganda"
A proposta russa, no entanto, foi considerada uma "peça de propaganda" em comunicado divulgado no site Kavkazcenter.com --geralmente usado pelos separatistas tchetchenos para divulgar as suas mensagens.
Outro site ligado aos rebeldes, o Daymohk, divulgou um comunicado atribuído ao líder oficial dos separatistas tchetchenos, Doku Umarov, no qual elogiou Basayev e disse que "outros dez heróis, não menos dignos, tomarão seu lugar". "A guerra continua e com a ajuda do supremo Alá pretendemos chegar à vitória", diz o texto. O comunicado teria sido publicado antes da proposta de Patrushev, segundo a agência de notícias Associated Press.
Em entrevista de julho de 2005 a uma rede de TV americana, Basayev reivindicou a autoria do ataque de Beslan, do seqüestro no teatro de Dubrokva, em Moscou, em outubro de 2002, que deixou 130 mortos entre 800 reféns, e de um atentado em 2003 contra um hospital militar na Ossétia do Norte, que deixou mais de 50 mortos.
Com agências internacionais
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