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10/07/2006
-
15h16
da Efe, em Moscou
O presidente da Tchetchênia, Alu Alkhanov, disse nesta segunda-feira a morte do principal líder rebelde tchetcheno, Shamil Basayev [o homem mais procurado pela Rússia], marca o fim da denominada operação antiterrorista.
"A jornada desta segunda-feira marca o final lógico da difícil luta contra as formações armadas ilegais por parte dos serviços secretos, das tropas federais e das forças do Interior", disse Alkhanov à agência russa Interfax sobre a morte de Basayev.
O diretor do Serviço Federal de Segurança russo, Nikolai Patrushev, anunciou nesta segunda-feira ao presidente Vladimir Putin que a morte do "terrorista número um da Rússia", Basayev, em uma operação dos serviços secretos na república da Inguchétia, vizinha da Tchetchênia.
Alkhanov indicou que a "merecida eliminação" do extremista islâmico que organizou os piores atentados dos últimos 15 anos na Rússia demonstra que "nenhum terrorista escapará do castigo" no curso da operação antiterrorista no Cáucaso russo.
"Operação antiterrorista" é o nome oficial dado pelo Kremlin à segunda campanha militar na Tchetchênia, iniciada em 1999, enquanto a primeira guerra, de 1994 a 1996, tinha sido declarada uma "operação para restabelecer a ordem constitucional na Tchetchênia".
Ramzan Kadyrov, o primeiro-ministro tchetcheno e filho do presidente da Tchetchênia assassinado pela guerrilha Akhmad Kadyrov, celebrou a morte de Basayev.
Kadyrov, cujas tropas mataram em 17 de junho o líder dos separatistas da Tchetchênia, Abdul Halim Sadulayev, mostrou-se convencido da rápida eliminação de seu sucessor à frente da guerrilha, Doku Umarov, que recentemente havia nomeado Basayev como seu sucessor.
Basayev chegou às primeiras páginas dos jornais em junho de 1995, quando à frente de um comando tchetcheno tomou o hospital da cidade russa de Budionovsk e fez mais de mil reféns, em uma ação que matou 129 pessoas e feriu 415.
Desde então, seu nome esteve vinculado a todos os ataques tchetchenos que causaram centenas de mortes, incluindo as tomadas de reféns no teatro Dubrovka, de Moscou, e na escola número um de Beslan, na Ossétia do Norte.
Em setembro de 2004, após o massacre de Beslan, o Kremlin anunciou uma recompensa de US$ 10 milhões por qualquer informação que lhe permitisse capturar ou matar Basayev.
Com agências internacionais
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O presidente da Tchetchênia, Alu Alkhanov, disse nesta segunda-feira a morte do principal líder rebelde tchetcheno, Shamil Basayev [o homem mais procurado pela Rússia], marca o fim da denominada operação antiterrorista.
"A jornada desta segunda-feira marca o final lógico da difícil luta contra as formações armadas ilegais por parte dos serviços secretos, das tropas federais e das forças do Interior", disse Alkhanov à agência russa Interfax sobre a morte de Basayev.
Reuters |
O principal líder rebelde tchetcheno, Samil Basayev, cuja morte foi anunciada pela Rússia |
Alkhanov indicou que a "merecida eliminação" do extremista islâmico que organizou os piores atentados dos últimos 15 anos na Rússia demonstra que "nenhum terrorista escapará do castigo" no curso da operação antiterrorista no Cáucaso russo.
"Operação antiterrorista" é o nome oficial dado pelo Kremlin à segunda campanha militar na Tchetchênia, iniciada em 1999, enquanto a primeira guerra, de 1994 a 1996, tinha sido declarada uma "operação para restabelecer a ordem constitucional na Tchetchênia".
Ramzan Kadyrov, o primeiro-ministro tchetcheno e filho do presidente da Tchetchênia assassinado pela guerrilha Akhmad Kadyrov, celebrou a morte de Basayev.
Kadyrov, cujas tropas mataram em 17 de junho o líder dos separatistas da Tchetchênia, Abdul Halim Sadulayev, mostrou-se convencido da rápida eliminação de seu sucessor à frente da guerrilha, Doku Umarov, que recentemente havia nomeado Basayev como seu sucessor.
Basayev chegou às primeiras páginas dos jornais em junho de 1995, quando à frente de um comando tchetcheno tomou o hospital da cidade russa de Budionovsk e fez mais de mil reféns, em uma ação que matou 129 pessoas e feriu 415.
Desde então, seu nome esteve vinculado a todos os ataques tchetchenos que causaram centenas de mortes, incluindo as tomadas de reféns no teatro Dubrovka, de Moscou, e na escola número um de Beslan, na Ossétia do Norte.
Em setembro de 2004, após o massacre de Beslan, o Kremlin anunciou uma recompensa de US$ 10 milhões por qualquer informação que lhe permitisse capturar ou matar Basayev.
Com agências internacionais
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