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22/07/2006 - 11h47

Milhares de britânicos protestam contra ataques ao Líbano

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da Efe, em Londres

Milhares de pessoas saíram neste sábado às ruas de 11 cidades do Reino Unido para protestar contra os ataques israelenses ao Líbano.

Os protestos ocorreram em Londres e em outras grandes cidades britânicas, como Birmingham, Edimburgo, Glasgow e Manchester. As manifestações foram convocadas pela coalizão "Stop the War" e pela Associação de Muçulmanos do Reino Unido.

Na capital britânica, cerca de 7.000 pessoas, segundo a polícia, participaram da manifestação, que partiu da avenida Whitehall --a rua onde se concentra a maioria dos ministérios-- passou pela Embaixada dos Estados Unidos e terminou em Hyde Park.

Ao passar pela legação americana, protegida por 50 policiais e cercas de metal, alguns manifestantes lançaram garrafas e gritaram: "George Bush, terrorista" e "Abaixo os EUA".

O protesto foi liderado, entre outros, pelo escritor britânico de origem paquistanesa Tariq Ali e pelo líder do partido Respect, o deputado George Galloway, que foi expulso das fileiras trabalhistas por criticar o primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, e incitar a desobediência dos soldados enviados ao Iraque.

Slogans

Os participantes da manifestação londrina gritaram slogans como "Paz para o Líbano" e levaram bandeiras desse país, enquanto alguns grupos minoritários gritavam o nome do Hizbollah e tremulavam a bandeira do grupo terrorista libanês.

Entre os manifestantes, estava Alex Pereira, primo do brasileiro Jean Charles de Menezes, morto a tiros no metrô de Londres há exatamente um ano por agentes que o confundiram com um terrorista.

Também participaram da manifestação os dois irmãos detidos pela polícia em uma espetacular operação antiterrorista feita por engano na casa de uma família muçulmana. Um dos jovens foi atingido por um agente.

Organizações judaicas britânicas convocaram para amanhã, em Kenton (noroeste de Londres), um ato de solidariedade com os cidadãos do norte de Israel, área atingida pelos foguetes Katyusha lançados pelo Hizbollah.

Os ataques israelenses --que já causaram a morte de ao menos 362 pessoas e deixaram meio milhão de deslocados-- começaram no último dia 12, depois que o Hizbollah capturou dois soldados de Israel para trocá-los por prisioneiros libaneses e palestinos.

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