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22/07/2006
-
18h27
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O embaixador Everton Vargas, coordenador do Grupo de Trabalho de Apoio aos Brasileiros no Líbano, negou hoje que a operação para a retirada de brasileiros na área de conflito ocorra de forma lenta. Ele lembrou que há uma série de riscos envolvidos, e por isso é necessário agir com cautela.
"Eu não acho que está sendo lenta. Está sendo cuidadosa. É uma situação peculiar e há riscos que temos que evitar", disse.
O Itamaraty informou que 330 brasileiros já deixaram o Líbano e estão em Adana (Turquia), onde aguardam a saída de vôos da FAB (Força Área Brasileira) com destino a São Paulo.
Além disso, o governo brasileiro já organizou um comboio de sete ônibus e três microônibus para a retirada de 405 brasileiros do vale do Bekaa, no Líbano, a 15 km da fronteira com a Síria. Eles serão levados para Damasco na manhã de segunda-feira.
Vargas informou que esse transporte está sendo feito com o máximo de cuidado possível para garantir a segurança dessas pessoas durante o conflito. Os ônibus que deixam o Líbano são identificados com bandeiras brasileiras. Além disso, todas as características do comboio, como o trajeto, são informadas às autoridades israelenses. Além disso, o Itamaraty tem estado em contato com autoridades da Síria e da Turquia para providenciar alojamento aos brasileiros. "A nossa tarefa não é singela. Exige planejamento. Exige cautela."
Cerca de 1000 brasileiros que vivem no vale do Bekaa já entraram em contato com o Itamaraty declarando a intenção de deixar o Líbano. O governo brasileiro tentou organizar um comboio de 20 ônibus para retirar essas pessoas, mas os motoristas sírios que fariam o trajeto se recusaram. Para o comboio de segunda-feira, foi contratada uma empresa libanesa.
Outro fator que dificulta a retirada dos brasileiros é o fato do vale ser composto por uma série de aldeias e cidades e é preciso esperar que os brasileiros consigam chegar até o local da partida dos ônibus.
Por uma questão de proximidade, a partir de agora os brasileiros que deixam o Líbano deverão ser transportados até Damasco, e não mais Adana. Isso porque a capital da Síria é mais próxima da região onde se concentram os brasileiros.
"Continuamos trabalhando com toda a intensidade para retirarmos os brasileiros do Líbano."
FAB
O Itamaraty informou ainda que 137 brasileiros que deixaram Beirute na manhã de hoje já estão em Adana. Além disso, outras 70 pessoas deixarão Beirute em um navio fretado pelo Canadá com destino ao Porto de Mercin, na Turquia, a 45 km de Adana. Até ontem o governo brasileiro tinha garantido apenas 50 lugares nesse navio, mas hoje foram garantidos outros 20.
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Embaixador nega que operação para retirada de brasileiros esteja lenta
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da Folha Online, em Brasília
O embaixador Everton Vargas, coordenador do Grupo de Trabalho de Apoio aos Brasileiros no Líbano, negou hoje que a operação para a retirada de brasileiros na área de conflito ocorra de forma lenta. Ele lembrou que há uma série de riscos envolvidos, e por isso é necessário agir com cautela.
"Eu não acho que está sendo lenta. Está sendo cuidadosa. É uma situação peculiar e há riscos que temos que evitar", disse.
O Itamaraty informou que 330 brasileiros já deixaram o Líbano e estão em Adana (Turquia), onde aguardam a saída de vôos da FAB (Força Área Brasileira) com destino a São Paulo.
Além disso, o governo brasileiro já organizou um comboio de sete ônibus e três microônibus para a retirada de 405 brasileiros do vale do Bekaa, no Líbano, a 15 km da fronteira com a Síria. Eles serão levados para Damasco na manhã de segunda-feira.
Vargas informou que esse transporte está sendo feito com o máximo de cuidado possível para garantir a segurança dessas pessoas durante o conflito. Os ônibus que deixam o Líbano são identificados com bandeiras brasileiras. Além disso, todas as características do comboio, como o trajeto, são informadas às autoridades israelenses. Além disso, o Itamaraty tem estado em contato com autoridades da Síria e da Turquia para providenciar alojamento aos brasileiros. "A nossa tarefa não é singela. Exige planejamento. Exige cautela."
Cerca de 1000 brasileiros que vivem no vale do Bekaa já entraram em contato com o Itamaraty declarando a intenção de deixar o Líbano. O governo brasileiro tentou organizar um comboio de 20 ônibus para retirar essas pessoas, mas os motoristas sírios que fariam o trajeto se recusaram. Para o comboio de segunda-feira, foi contratada uma empresa libanesa.
Outro fator que dificulta a retirada dos brasileiros é o fato do vale ser composto por uma série de aldeias e cidades e é preciso esperar que os brasileiros consigam chegar até o local da partida dos ônibus.
Por uma questão de proximidade, a partir de agora os brasileiros que deixam o Líbano deverão ser transportados até Damasco, e não mais Adana. Isso porque a capital da Síria é mais próxima da região onde se concentram os brasileiros.
"Continuamos trabalhando com toda a intensidade para retirarmos os brasileiros do Líbano."
FAB
O Itamaraty informou ainda que 137 brasileiros que deixaram Beirute na manhã de hoje já estão em Adana. Além disso, outras 70 pessoas deixarão Beirute em um navio fretado pelo Canadá com destino ao Porto de Mercin, na Turquia, a 45 km de Adana. Até ontem o governo brasileiro tinha garantido apenas 50 lugares nesse navio, mas hoje foram garantidos outros 20.
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