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22/07/2006 - 17h53

Bush pede que líderes do Oriente Médio pressionem Hizbollah

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da Efe, em Washington

O presidente George W. Bush afirmou neste sábado que os Estados Unidos pedirão aos líderes do Oriente Médio que aumentem a pressão sobre o grupo terrorista Hizbollah e os Estados que o apóiam, a fim de encontrar uma solução para a crise no Líbano.

Em seu habitual discurso semanal pelo rádio, o líder da Casa Branca disse que encarregou a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, de discutir com os líderes da região a melhor forma de resolver o conflito.

Rice deve viajar ao Oriente Médio no domingo, depois de se reunir com Bush e representantes do governo da Arábia Saudita na Casa Branca. A representante americana prevê se reunir com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, durante sua visita à região. A viagem inclui também uma escala em Roma para analisar a situação com aliados europeus e árabes.

Nos encontros diplomáticos, Rice "deixará claro que resolver a crise exige enfrentar o grupo terrorista responsável pelos ataques e os países que o apóiam", afirmou Bush. O presidente americano lembrou que "a atual crise na região explodiu por causa do seqüestro de soldados israelenses pelo grupo terrorista Hizbollah e o lançamento de mísseis contra cidades israelenses".

De acordo com posturas expressadas anteriormente, Bush apoiou o direito de Israel defender seu povo e adotar as medidas necessárias para prevenir futuros ataques. O presidente americano também disse em seu discurso que, durante anos, a Síria foi o principal patrocinador do Hizbollah, e destacou que o país ajudou o grupo a receber carregamentos de armas iranianas.

"Suas ações [da Síria e do Irã] ameaçam todo o Oriente Médio e dificultam a solução da crise atual e o estabelecimento de uma paz duradoura" na região, disse. Bush expressou sua preocupação com "o impacto da crise atual sobre a jovem democracia do Líbano" e reiterou seu apoio ao governo libanês, além de insistir em que a responsabilidade é toda do Hizbollah.

"A prática do Hizbollah de esconder mísseis em bairros ocupados pela população civil e seus esforços para abalar o governo eleito democraticamente mostram que não é um grupo amigo do Líbano", disse Bush. O presidente americano completou que, "com suas ações, o Hizbollah colocou em risco grandes avanços e traiu o povo libanês".

Bush está em seu rancho no Texas hoje e voltará a Washington no domingo, a fim de se reunir com Rice e autoridades sauditas para conversar sobre a crise.

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