Publicidade
Publicidade
22/07/2006
-
17h04
da Folha Online
O exército de Israel afirmou neste sábado que está praticamente no controle da aldeia Marun Ras, ao sul do Líbano (perto da fronteira com Israel), local de combates entre militantes do Hizbollah e militares israelenses.
Forças aéreas e terrestres "praticamente acabaram de tomar o controle de Marun Ras", declarou o general Beni Gantz durante entrevista à imprensa em Jerusalém. Segundo o general, as forças do Hizbollah tiveram "numerosas vítimas após uma luta violenta e longa".
Na quinta-feira, quatro soldados israelenses foram mortos no local. Há divergências sobre o total de baixas no Hizbollah em decorrência desses combates. Um porta-voz militar israelense afirmou na noite de sexta-feira que o Exército estava de posse de 13 corpos de combatentes do grupo terrorista. No entanto, o Hizbollah mencionou apenas dois mortos.
Forças israelenses pediram que os moradores de dez vilas do sul do Líbano deixassem a região a partir das 18h deste sábado (12h de Brasília), devido a ataques aéreos contra o Hizbollah.
Segundo fontes militares, o Exército pediu que os moradores saísse por meio de mensagens telefônicas e pedidos feitos pelos líderes das comunidades. Não houve relato imediato de quantas pessoas devem deixar o sul do Líbano.
Vítimas
De acordo com o Ministério de Saúde Pública do Líbano, ao menos 360 pessoas já morreram e outras 1.350 ficaram feridas no país desde o início dos confrontos entre Israel e o Hizbollah.
Segundo o ministério, as vítimas incluem 20 soldados libaneses e seis membros do Hizbollah. Entre os civis, estão oito canadenses, dois kuaitianos, um iraquiano e um jordaniano. Em Israel, 35 pessoas morreram --19 soldados, 15 civis e um piloto.
Israel reforça suas tropas terrestres na fronteira, com a convocação de mais de 3.000 soldados da reserva. O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, admitiu a possibilidade de uma ampla ofensiva terrestre para dar fim aos lançamentos de foguetes Katyuscha contra alvos de Israel.
Brasileiros
Os ataques de Israel ao Líbano já envolvem um número de vítimas civis brasileiras jamais visto em um conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial, segundo informou nesta quinta-feira o embaixador que coordena o grupo de apoio a brasileiros no Líbano, Everton Vieira Vargas.
Até agora, o Itamaraty reconhece oficialmente a morte de sete brasileiros no conflito.
Com France Presse
Leia mais
Comboio de ônibus para retirar brasileiros sofre atraso no Líbano
Fuga do Líbano inclui perigo, oração e propina, diz brasileira
Opinião: Estratégia do conflito pode gerar revés a Israel e Líbano
Especial
Enquete: que governo ou órgão pode barrar ou ajudar a minimizar os conflitos?
Veja fotos da atual onda de violência entre Israel e Líbano
Israel afirma controlar aldeia ao sul do Líbano
Publicidade
O exército de Israel afirmou neste sábado que está praticamente no controle da aldeia Marun Ras, ao sul do Líbano (perto da fronteira com Israel), local de combates entre militantes do Hizbollah e militares israelenses.
Forças aéreas e terrestres "praticamente acabaram de tomar o controle de Marun Ras", declarou o general Beni Gantz durante entrevista à imprensa em Jerusalém. Segundo o general, as forças do Hizbollah tiveram "numerosas vítimas após uma luta violenta e longa".
Na quinta-feira, quatro soldados israelenses foram mortos no local. Há divergências sobre o total de baixas no Hizbollah em decorrência desses combates. Um porta-voz militar israelense afirmou na noite de sexta-feira que o Exército estava de posse de 13 corpos de combatentes do grupo terrorista. No entanto, o Hizbollah mencionou apenas dois mortos.
Forças israelenses pediram que os moradores de dez vilas do sul do Líbano deixassem a região a partir das 18h deste sábado (12h de Brasília), devido a ataques aéreos contra o Hizbollah.
Segundo fontes militares, o Exército pediu que os moradores saísse por meio de mensagens telefônicas e pedidos feitos pelos líderes das comunidades. Não houve relato imediato de quantas pessoas devem deixar o sul do Líbano.
Vítimas
De acordo com o Ministério de Saúde Pública do Líbano, ao menos 360 pessoas já morreram e outras 1.350 ficaram feridas no país desde o início dos confrontos entre Israel e o Hizbollah.
Segundo o ministério, as vítimas incluem 20 soldados libaneses e seis membros do Hizbollah. Entre os civis, estão oito canadenses, dois kuaitianos, um iraquiano e um jordaniano. Em Israel, 35 pessoas morreram --19 soldados, 15 civis e um piloto.
Israel reforça suas tropas terrestres na fronteira, com a convocação de mais de 3.000 soldados da reserva. O ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, admitiu a possibilidade de uma ampla ofensiva terrestre para dar fim aos lançamentos de foguetes Katyuscha contra alvos de Israel.
Brasileiros
Os ataques de Israel ao Líbano já envolvem um número de vítimas civis brasileiras jamais visto em um conflito armado desde a Segunda Guerra Mundial, segundo informou nesta quinta-feira o embaixador que coordena o grupo de apoio a brasileiros no Líbano, Everton Vieira Vargas.
Até agora, o Itamaraty reconhece oficialmente a morte de sete brasileiros no conflito.
Com France Presse
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice