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23/07/2006 - 18h44

Observador da ONU é ferido por tiros em aldeia ao sul do Líbano

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da Folha Online

Primeira vítima italiana do conflito no Líbano, o capitão do Exército Roberto Punzo, observador da ONU, foi ferido neste domingo por tiros em uma posição das Nações Unidas na aldeia libanesa de Marun Ras, perto da fronteira com Israel, onde se enfrentavam soldados israelenses e combatentes do grupo terrorista.

O oficial prestava serviço num posto de controle da ONU no Líbano e foi socorrido por militares israelenses. Punzo foi transportado de helicóptero ao hospital civil de Haifa, onde foi submetido a uma cirurgia no tórax. Ele não corre risco de morte.

"Um observador militar da ONU foi gravemente ferido por disparos de armas leves em uma posição da ONU em Marun Ras", confirmou à agência France Presse o porta-voz da Força Interina da ONU no Líbano (Finul), Milos Strugar, acrescentando que o disparo "procedente do Hizbollah" atingiu o observador "durante um tiroteio" com o exército israelense.

No dia 16 de julho, um capacete azul (como são conhecidos os soldados das forças de paz da ONU) indiano da Finul foi ferido durante um bombardeio israelense no Líbano.

Em comunicado divulgado no sábado, o exército israelense divulgou que suas forças aéreas e terrestres tomaram o controle parcial da aldeia de Marun Ras. Em entrevista coletiva em Jerusalém, o general Beni Gantz afirmou que as forças do Hizbollah tiveram "numerosas vítimas após uma luta violenta e longa".

Ofensiva

Neste domingo, forças israelenses realizaram novos ataques aéreos no Líbano e o Hizbollah lançou mais foguetes sobre Haifa (terceira maior cidade israelense), apesar das exigências da ONU para que o conflito --que já matou quase 400-- chegue ao fim.

Além da movimentação que indica a intensificação dos ataques por terra, hoje aviões israelenses bombardearam alvos em Beirute e nas regiões sul e leste do Líbano, matando ao menos cinco civis e ferindo outros 80, grande parte na cidade de Tiro.

A crise teve início em 12 de julho, depois que o Hizbollah seqüestrou dois soldados israelenses. Ao menos 361 pessoas já morreram no Líbano e outras 37 em Israel.

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