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25/07/2006
-
20h02
da France Presse, em Beirute
da Folha Online
O líder do grupo terrorista Hizbollah, Hassan Nasrallah, anunciou nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) que os seus combatentes lançarão foguetes além da cidade de Haifa, no norte de Israel, e adotarão uma tática de guerrilha contra as tropas israelenses que entram no território libanês.
"Entramos em uma nova etapa, a dos disparos além de Haifa, uma nova etapa no confronto que nos impôs o inimigo israelense", disse Nasrallah em um discurso transmitido pela Al Manar, a emissora de televisão do Hizbollah.
O Exército de Israel anunciou nesta terça-feira a criação de uma zona de segurança no sul do Líbano, que deverá ser controlada pelos israelenses até que tropas internacionais assumam o controle.
Na manhã desta terça-feira, o Exército disser ter tomado a cidade de Bint Jbeil (sul do país), um dos principais redutos do Hizbollah.
O anúncio foi feito pelo ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, nesta terça-feira. A União Européia (UE) deve propor o destacamento das forças e um acordo de cessar-fogo para pressionar o Hizbollah a desarmar seus integrantes.
O chefe da diplomacia da UE, Javier Solana, deve propor amanhã, em uma conferência de ministros das Relações Exteriores em Roma, o destacamento de uma força conjunta da França, Alemanha e Espanha, com o auxílio da Turquia, da Holanda, Canadá e de países árabes.
A força de estabilização --que deve contar com 10 mil a 20 mil homens-- deve ser criada em duas semanas, depois que os países europeus a aprovarem, segundo fontes do governo de Israel.
Fontes do governo israelense estimam que a zona teria entre 3 km a 4 km de extensão. Diplomatas ocidentais afirmaram que o tamanho pode ser maior, entre 5 km e 10 km.
Segundo fontes do governo, Israel pode manter a ofensiva contra o Hizbollah até o início do destacamento das forças internacionais na fronteira com o Líbano. A crise teve início em 12 de julho, depois que o Hizbollah matou oito soldados e seqüestrou outros dois em um posto de controle da região da fronteira.
O número de vítimas desde o início do confronto, em 12 de julho, chega a 384 no Líbano --incluindo 20 soldados e 11 membros do Hizbollah. Ao menos 600 mil libaneses tiveram que deixar suas casas. O número de vítimas em Israel é de 36 --das quais 19 são soldados e 17 são civis mortos por foguetes do Hizbollah.
Com agências internacionais
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da Folha Online
O líder do grupo terrorista Hizbollah, Hassan Nasrallah, anunciou nesta quarta-feira (noite de terça-feira no Brasil) que os seus combatentes lançarão foguetes além da cidade de Haifa, no norte de Israel, e adotarão uma tática de guerrilha contra as tropas israelenses que entram no território libanês.
"Entramos em uma nova etapa, a dos disparos além de Haifa, uma nova etapa no confronto que nos impôs o inimigo israelense", disse Nasrallah em um discurso transmitido pela Al Manar, a emissora de televisão do Hizbollah.
O Exército de Israel anunciou nesta terça-feira a criação de uma zona de segurança no sul do Líbano, que deverá ser controlada pelos israelenses até que tropas internacionais assumam o controle.
Na manhã desta terça-feira, o Exército disser ter tomado a cidade de Bint Jbeil (sul do país), um dos principais redutos do Hizbollah.
O anúncio foi feito pelo ministro israelense da Defesa, Amir Peretz, nesta terça-feira. A União Européia (UE) deve propor o destacamento das forças e um acordo de cessar-fogo para pressionar o Hizbollah a desarmar seus integrantes.
O chefe da diplomacia da UE, Javier Solana, deve propor amanhã, em uma conferência de ministros das Relações Exteriores em Roma, o destacamento de uma força conjunta da França, Alemanha e Espanha, com o auxílio da Turquia, da Holanda, Canadá e de países árabes.
A força de estabilização --que deve contar com 10 mil a 20 mil homens-- deve ser criada em duas semanas, depois que os países europeus a aprovarem, segundo fontes do governo de Israel.
Fontes do governo israelense estimam que a zona teria entre 3 km a 4 km de extensão. Diplomatas ocidentais afirmaram que o tamanho pode ser maior, entre 5 km e 10 km.
Segundo fontes do governo, Israel pode manter a ofensiva contra o Hizbollah até o início do destacamento das forças internacionais na fronteira com o Líbano. A crise teve início em 12 de julho, depois que o Hizbollah matou oito soldados e seqüestrou outros dois em um posto de controle da região da fronteira.
O número de vítimas desde o início do confronto, em 12 de julho, chega a 384 no Líbano --incluindo 20 soldados e 11 membros do Hizbollah. Ao menos 600 mil libaneses tiveram que deixar suas casas. O número de vítimas em Israel é de 36 --das quais 19 são soldados e 17 são civis mortos por foguetes do Hizbollah.
Com agências internacionais
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