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12/08/2006
-
20h43
da Efe, em Jerusalém
Israel espera que o cessar-fogo no sul do Líbano entre em vigor na manhã da próxima segunda-feira (14), mas enquanto isso, seu Exército continua realizando uma operação em grande escala que lançou hoje para enfraquecer o grupo terrorista Hisbollah.
A ministra de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, confirmou na noite deste sábado que o governo conta com a entrada em vigor do cessar-fogo na segunda-feira, mas assinalou que, até lá, as operações militares terão prosseguimento.
Perguntada sobre os motivos que levam Israel a seguir com seu plano militar, depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a resolução que prevê o fim das hostilidades no Líbano, Livni afirmou que o Exército havia pedido tempo adicional.
"Dissemos que daríamos ao Exército o tempo que fosse necessário, e acreditamos que será até algum momento da segunda-feira", disse.
Por outro lado, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Dan Halutz, que esta manhã disse que as forças armadas necessitariam de uma semana para completar a operação, assinalou nesta noite que a ofensiva pode acabar a qualquer momento.
"Quando a hierarquia política nos disser para pararmos, pararemos", afirmou.
O conselho de ministros de Israel deve votar a resolução da ONU amanhã, em sua reunião regular dos domingos.
Tanto Livni, quanto o ministro da Defesa Amir Peretz e o vice-primeiro-ministro Shimon Peres expressaram sua aprovação à resolução que, segundo palavras da ministra de Exteriores, "é boa para Israel".
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condolleezza Rice, concedeu nesta noite uma entrevista telefônica ao "Canal 1" da televisão pública israelense, e defendeu a resolução, dizendo que é boa para a segurança de Israel.
A oposição, no entanto, criticou o texto, e pôs em dúvida a utilidade de uma operação militar.
O ex-ministro da Defesa Moshe Arens, do partido direitista Likud, declarou nesta noite em entrevista que "a resolução é uma derrota para Israel", e que a mensagem desta guerra para o Hizbollah e outros inimigos do país 'é que o uso da força dá resultado".
O ex-ministro de Assuntos Exteriores, Silvan Shalom, afirmou que a resolução colocará Israel em uma situação pior do que a anterior, e se perguntou sobre a motivação de toda essa operação.
Segundo a versão eletrônica do jornal "Jerusalem Post", a rádio israelense começou a transmitir mensagens em árabe no sul do Líbano, pedindo aos guerrilheiros que se entreguem e que pendurem nos bandeiras brancas nos locais onde estejam.
O Hisbollah diminuiu hoje o número de mísseis lançados contra o norte de Israel, mas travou uma dura batalha contra o Exército israelense, que sofreu pelo menos sete baixas e teve cerca de 100 feridos, segundo a rádio pública. O grupo terrorista abateu ainda um helicóptero israelense.
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Israel prepara cessar-fogo para a manhã de segunda-feira
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Israel espera que o cessar-fogo no sul do Líbano entre em vigor na manhã da próxima segunda-feira (14), mas enquanto isso, seu Exército continua realizando uma operação em grande escala que lançou hoje para enfraquecer o grupo terrorista Hisbollah.
A ministra de Assuntos Exteriores de Israel, Tzipi Livni, confirmou na noite deste sábado que o governo conta com a entrada em vigor do cessar-fogo na segunda-feira, mas assinalou que, até lá, as operações militares terão prosseguimento.
Perguntada sobre os motivos que levam Israel a seguir com seu plano militar, depois de o Conselho de Segurança da ONU ter aprovado a resolução que prevê o fim das hostilidades no Líbano, Livni afirmou que o Exército havia pedido tempo adicional.
"Dissemos que daríamos ao Exército o tempo que fosse necessário, e acreditamos que será até algum momento da segunda-feira", disse.
Por outro lado, o chefe do Estado-Maior do Exército, general Dan Halutz, que esta manhã disse que as forças armadas necessitariam de uma semana para completar a operação, assinalou nesta noite que a ofensiva pode acabar a qualquer momento.
"Quando a hierarquia política nos disser para pararmos, pararemos", afirmou.
O conselho de ministros de Israel deve votar a resolução da ONU amanhã, em sua reunião regular dos domingos.
Tanto Livni, quanto o ministro da Defesa Amir Peretz e o vice-primeiro-ministro Shimon Peres expressaram sua aprovação à resolução que, segundo palavras da ministra de Exteriores, "é boa para Israel".
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Condolleezza Rice, concedeu nesta noite uma entrevista telefônica ao "Canal 1" da televisão pública israelense, e defendeu a resolução, dizendo que é boa para a segurança de Israel.
A oposição, no entanto, criticou o texto, e pôs em dúvida a utilidade de uma operação militar.
O ex-ministro da Defesa Moshe Arens, do partido direitista Likud, declarou nesta noite em entrevista que "a resolução é uma derrota para Israel", e que a mensagem desta guerra para o Hizbollah e outros inimigos do país 'é que o uso da força dá resultado".
O ex-ministro de Assuntos Exteriores, Silvan Shalom, afirmou que a resolução colocará Israel em uma situação pior do que a anterior, e se perguntou sobre a motivação de toda essa operação.
Segundo a versão eletrônica do jornal "Jerusalem Post", a rádio israelense começou a transmitir mensagens em árabe no sul do Líbano, pedindo aos guerrilheiros que se entreguem e que pendurem nos bandeiras brancas nos locais onde estejam.
O Hisbollah diminuiu hoje o número de mísseis lançados contra o norte de Israel, mas travou uma dura batalha contra o Exército israelense, que sofreu pelo menos sete baixas e teve cerca de 100 feridos, segundo a rádio pública. O grupo terrorista abateu ainda um helicóptero israelense.
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