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14/08/2006 - 04h07

Cessar-fogo começa após domingo de ataques intensos

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da Folha Online

O cessar-fogo entre Israel e o grupo extremista libanês Hizbollah começou oficialmente às 8h desta segunda-feira (2h em Brasília), após um domingo de violentos ataques entre as duas forças rivais.

Os bombardeios israelenses mataram pelo menos 17 pessoas no Líbano. O último bombardeio atingiu Brital, no leste do Líbano, 35 minutos antes do início do cessar-fogo, segundo autoridades de segurança libanesas.

Já o Hizbollah disparou mais de 250 foguetes contra Israel. Alguns deles atingiram a cidade de Shlomi, matando um civil de 60 anos e deixando nove pessoas feridas, segundo o jornal israelense "Haaretz".

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, ressaltou que o cessar-fogo não impede o Exército israelense de revidar se for atacado. "Se alguém atirar em nós, vamos atirar de volta", afirmou.

Paz

Uma hora depois do início da trégua, uma aparente calma reinava em Beirute e no restante do Líbano. Pela primeira vez após 34 dias de conflito, que deixaram mais de 1.000 mortos de ambos os lados, não havia notícias sobre bombardeios ou enfrentamentos, informam a imprensa local e outras fontes consultadas pela Efe.

Israel, Líbano e o Hizbollah aceitaram a resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU. Aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU por 15 a 0 na sexta-feira (11), a resolução determina a "completa suspensão das hostilidades", exige que o Hizbollah interrompa imediatamente todos os ataques e que Israel suspenda "todas operações ofensivas".

O cessar-fogo foi aprovado neste domingo (13) pelo governo israelense. No sábado, o gabinete do Líbano e o Hizbollah também aceitaram a resolução aprovada na sexta-feira pela ONU pedindo o fim dos conflitos.

A resolução autoriza o envio de 15 mil soldados de uma força de paz das Nações Unidas. Esta aprovação pelo Conselho de Segurança é a primeira ação significativa adotada pelo organismo para tentar pôr fim à guerra no Oriente Médio.

Assim que os confrontos cheguem ao fim, Israel deve empreender uma retirada em etapas do Líbano, à medida que o Exército libanês e uma força de paz ampliada da ONU --com 15 mil soldados-- avancem na área sob o domínio do Hizbollah no sul do Líbano.

Apesar da aparente calma, a população libanesa continua inquieta, esperando para avaliar a consistência da trégua .

Imagens exibidas pelas emissoras de TV locais mostravam o amanhecer na cidade de Tiro, onde não foi constatada nenhuma atividade bélica.

Ao sul da fronteira entre os dois países, o Comando da Retaguarda do Exército israelense, encarregada de ajudar a população em situações de guerra, pediu aos moradores que permanecessem nos refúgios mesmo depois da entrada em vigor do cessar-fogo.

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