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16/08/2006 - 16h03

França se dispõe a comandar força da ONU no Líbano

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da Folha Online

A França pretende liderar a força de paz ampliada da ONU no Líbano até pelo menos fevereiro, contanto que detenha um mandato claro e poder suficiente, afirmou nesta quarta-feira a ministra francesa da Defesa, Michele Alliot-Marie.

Em entrevista a uma televisão francesa, a ministra disse que espera que um grande número de países europeus e muçulmanos também possam fazer parte do contingente reforçado da Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano).

"Nós já detemos o controle [da Unifil] e estamos prontos para continuar fazendo isso até fevereiro próximo, inclusive para a Unifil ampliada", disse Alliot-Marie.

A chefe da pasta da Defesa da França, no entanto, ressaltou que espera obter mais detalhes sobre quais serão os poderes da força de paz antes de determinar o contingente a ser enviado.

"Quando você envia uma força e a sua missão não é suficientemente precisa e seus recursos não estão bem adaptados ou não são grandes o bastante, isso pode se transformar em uma catástrofe, inclusive para os soldados que nós enviamos", opinou ela.

A força da Unifil deve ser ampliada dos atuais 2.000 soldados para um contingente de 15 mil militares, segundo critérios da nova resolução da ONU.

Outros 15 mil membros do Exército do Líbano serão deslocados para reforçar o grupo da Unifil, que deverá ficar posicionado ao sul do rio Litani, cerca de 30 km da fronteira israelense.

A Alemanha também se manifestou hoje favoravelmente sobre o apoio à Unifil, sem entretanto dar mais detalhes sobre a proposta.

A coalizão da primeira-ministra alemã, Angela Merkel, chegou a um acordo para que a Alemanha contribua na solução do conflito do Oriente Médio e na implementação da resolução da ONU.

Merkel, chefe da União Democrata-Cristã (CDU), e os líderes do Partido Social-Democrata (SPD), Kurt Beck, e da União Social-Cristã da Baviera (CSU), Edmund Stoiber, emitiram um comunicado após se reunirem na cidade de Bayreuth (Baviera).

A Alemanha quer contribuir "na medida de suas possibilidades" e no cumprimento das "condições necessárias" na implementação da resolução da ONU, afirma a declaração comum.

Antes da reunião de líderes dos três partidos, o vice-porta-voz do governo, Thomas Steg, tinha advertido que não cabia esperar ainda uma decisão sobre uma eventual participação alemã na missão da ONU.

Segundo anúncio feito hoje pelo ministro alemão da Defesa, Franz-Josef Jung, o governo apresentará amanhã, em Nova York, uma proposta ou oferta da Alemanha para uma tropa internacional.

Com agências internacionais

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