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18/08/2006
-
12h32
da Efe, em Buenos Aires
Um dos líderes políticos do Hizbollah afirmou que o grupo terrorista libanês recebe dinheiro da Argentina, e criticou a decisão do governo de Néstor Kirchner de participar da força de paz da ONU que será postada no sul do Líbano.
O Hizbollah recebe "muito dinheiro" do Irã, como afirmam os Estados Unidos, mas também "de todos os países onde há muçulmanos", afirmou Muafak Jammal em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal "La Nación".
"No caso da Argentina, o dinheiro chega de libaneses, não necessariamente dos muçulmanos, mas também de cristãos que são comprometidos o Líbano", afirmou Jammal.
O jornal identifica Jammal como um professor de literatura de 42 anos, casado, "apaixonado por política" e com um modo de falar tão sereno quanto o de seu chefe, o líder do Hizbollah, xeque Hassan Nasrallah.
Segundo o "La Nación", Jammal é um dos dirigentes de extrema confiança de Nasrallah.
Dirigentes de entidades libanesas na Argentina afirmaram não acreditar na existência no país de pessoas que financiem o Hizbollah, embora tenham admitido a possibilidade de existirem partidários do grupo.
Resistência
Jammal elogiou o governo espanhol, que, segundo ele, foi um dos primeiros a rejeitar o discurso que tacha o grupo de "terrorista", e condenar "a destruição causada por Israel" no Líbano.
O Exército espanhol será "muito bem-vindo aqui, pois a Espanha foi a primeira no Ocidente a rejeitar a destruição israelense no Líbano. José Luis Rodríguez Zapatero entende que isto não é terrorismo, mas resistência", afirmou.
Jammal afirmou que a decisão da Argentina era previsível, pois "os países da América Latina não costumam ir contra os Estados Unidos".
"Eu gostaria de saber o porquê de a Argentina se negar a enviar tropas. Talvez não queira se envolver em um conflito tão delicado quanto este", disse.
Segundo Jammal, a guerra com Israel "aumentou a credibilidade e as bases" do Hizbollah.
"Após a vitória, o próximo passo é utilizá-la dentro do Líbano para unir o povo em torno da idéia de resistência".
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Hizbollah diz que grupo recebe dinheiro proveniente da Argentina
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Um dos líderes políticos do Hizbollah afirmou que o grupo terrorista libanês recebe dinheiro da Argentina, e criticou a decisão do governo de Néstor Kirchner de participar da força de paz da ONU que será postada no sul do Líbano.
O Hizbollah recebe "muito dinheiro" do Irã, como afirmam os Estados Unidos, mas também "de todos os países onde há muçulmanos", afirmou Muafak Jammal em entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal "La Nación".
"No caso da Argentina, o dinheiro chega de libaneses, não necessariamente dos muçulmanos, mas também de cristãos que são comprometidos o Líbano", afirmou Jammal.
O jornal identifica Jammal como um professor de literatura de 42 anos, casado, "apaixonado por política" e com um modo de falar tão sereno quanto o de seu chefe, o líder do Hizbollah, xeque Hassan Nasrallah.
Segundo o "La Nación", Jammal é um dos dirigentes de extrema confiança de Nasrallah.
Dirigentes de entidades libanesas na Argentina afirmaram não acreditar na existência no país de pessoas que financiem o Hizbollah, embora tenham admitido a possibilidade de existirem partidários do grupo.
Resistência
Jammal elogiou o governo espanhol, que, segundo ele, foi um dos primeiros a rejeitar o discurso que tacha o grupo de "terrorista", e condenar "a destruição causada por Israel" no Líbano.
O Exército espanhol será "muito bem-vindo aqui, pois a Espanha foi a primeira no Ocidente a rejeitar a destruição israelense no Líbano. José Luis Rodríguez Zapatero entende que isto não é terrorismo, mas resistência", afirmou.
Jammal afirmou que a decisão da Argentina era previsível, pois "os países da América Latina não costumam ir contra os Estados Unidos".
"Eu gostaria de saber o porquê de a Argentina se negar a enviar tropas. Talvez não queira se envolver em um conflito tão delicado quanto este", disse.
Segundo Jammal, a guerra com Israel "aumentou a credibilidade e as bases" do Hizbollah.
"Após a vitória, o próximo passo é utilizá-la dentro do Líbano para unir o povo em torno da idéia de resistência".
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