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19/08/2006
-
12h08
da Folha Online
O Ministério da Defesa do Líbano ameaçou suspender o envio de tropas do Exército para o sul do Líbano se as Nações Unidas não intervierem após uma incursão israelense na região do vale do Bekaa (leste).
O ministro da Defesa Elias Murr disse que a operação de Israel perto da cidade de Baalbek no início deste sábado representava uma violação do cessar-fogo determinado pela resolução da ONU que pôs fim ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah.
"Se não houver nenhuma resposta clara em breve sobre o assunto, eu serei forçado a recomendar ao gabinete, no início da próxima semana, para suspender o deslocamento do Exército para o sul", declarou Murr depois de se encontrar com representantes da ONU no Líbano.
Murr disse que a ofensiva de Israel pode provocar uma retaliação, que conseqüentemente poderia causar um novo ataque israelense.
O ministro insinuou que Israel possa estar tentando provocar uma resposta com o objetivo de atacar o Exército do Líbano. "Nós não iremos enviar o Exército para ser vítima de uma armadilha."
Comandos israelenses transportados por helicópteros realizaram uma incursão contra um bastião do grupo terrorista libanês Hizbollah neste sábado classificada pelo governo do Líbano como uma "violação flagrante" do cessar-fogo que pôs fim ao conflito de 34 dias no Oriente Médio.
Israel disse que a operação no vale do Bekaa, no leste do Líbano, tinha como objetivo impedir o envio de armamento da Síria e do Irã para o Hizbollah. Ambos os países negam suprir o movimento xiita com armas.
Fontes da segurança libanesa informaram que três combatentes do Hizbollah foram mortos no confronto realizado antes do amanhecer contra comandos israelenses. O governo de Israel afirmou que um soldado foi morto e dois ficaram feridos na ofensiva.
"É uma flagrante violação do cessar-fogo declarado pelo Conselho de Segurança", declarou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, em referência à resolução aprovada na ONU no dia 11 de agosto.
Siniora disse ter protestado contra a ação para enviadas das Nações Unidas em visita à região. A trégua entrou em vigor na última segunda-feira (14).
Comandos em dois veículos descarregados de helicópteros foram interceptados quando se dirigiam a um escritório de um líder do Hizbollah, xeque Mohammed Yazbek, na vila de Boudai, segundo fontes libanesas. Os soldados israelenses iniciaram a incursão sob a cobertura de ataques aéreos.
"Forças especiais conduziram uma operação para interromper ações terroristas contra Israel com ênfase na transferência de munição da Síria e do Irã para o Hizbollah", alegou o Exército de Israel.
Boudai localiza-se a cerca de 15 km ao noroeste da cidade de Baalbek e a 26 km da fronteira síria.
A ação coincide com o esforço do Exército do Líbano para ampliar o controle sobre a fronteira com a Síria. Milhares de militares foram enviados para bloquear as rotas de contrabando de armas neste sábado, de acordo com fontes da segurança.
Com agências internacionais
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Líbano ameaça suspender envio do Exército após incursão de Israel
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O Ministério da Defesa do Líbano ameaçou suspender o envio de tropas do Exército para o sul do Líbano se as Nações Unidas não intervierem após uma incursão israelense na região do vale do Bekaa (leste).
O ministro da Defesa Elias Murr disse que a operação de Israel perto da cidade de Baalbek no início deste sábado representava uma violação do cessar-fogo determinado pela resolução da ONU que pôs fim ao conflito entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah.
"Se não houver nenhuma resposta clara em breve sobre o assunto, eu serei forçado a recomendar ao gabinete, no início da próxima semana, para suspender o deslocamento do Exército para o sul", declarou Murr depois de se encontrar com representantes da ONU no Líbano.
Murr disse que a ofensiva de Israel pode provocar uma retaliação, que conseqüentemente poderia causar um novo ataque israelense.
O ministro insinuou que Israel possa estar tentando provocar uma resposta com o objetivo de atacar o Exército do Líbano. "Nós não iremos enviar o Exército para ser vítima de uma armadilha."
Comandos israelenses transportados por helicópteros realizaram uma incursão contra um bastião do grupo terrorista libanês Hizbollah neste sábado classificada pelo governo do Líbano como uma "violação flagrante" do cessar-fogo que pôs fim ao conflito de 34 dias no Oriente Médio.
Israel disse que a operação no vale do Bekaa, no leste do Líbano, tinha como objetivo impedir o envio de armamento da Síria e do Irã para o Hizbollah. Ambos os países negam suprir o movimento xiita com armas.
Fontes da segurança libanesa informaram que três combatentes do Hizbollah foram mortos no confronto realizado antes do amanhecer contra comandos israelenses. O governo de Israel afirmou que um soldado foi morto e dois ficaram feridos na ofensiva.
"É uma flagrante violação do cessar-fogo declarado pelo Conselho de Segurança", declarou o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, em referência à resolução aprovada na ONU no dia 11 de agosto.
Siniora disse ter protestado contra a ação para enviadas das Nações Unidas em visita à região. A trégua entrou em vigor na última segunda-feira (14).
Comandos em dois veículos descarregados de helicópteros foram interceptados quando se dirigiam a um escritório de um líder do Hizbollah, xeque Mohammed Yazbek, na vila de Boudai, segundo fontes libanesas. Os soldados israelenses iniciaram a incursão sob a cobertura de ataques aéreos.
"Forças especiais conduziram uma operação para interromper ações terroristas contra Israel com ênfase na transferência de munição da Síria e do Irã para o Hizbollah", alegou o Exército de Israel.
Boudai localiza-se a cerca de 15 km ao noroeste da cidade de Baalbek e a 26 km da fronteira síria.
A ação coincide com o esforço do Exército do Líbano para ampliar o controle sobre a fronteira com a Síria. Milhares de militares foram enviados para bloquear as rotas de contrabando de armas neste sábado, de acordo com fontes da segurança.
Com agências internacionais
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