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20/08/2006
-
14h10
da Folha Online
A Tailândia deportou neste domingo o ex-professor americano John Mark Karr, preso sob a suspeita de ter raptado e assassinado uma modelo infantil de seis anos de idade no Natal de 1996.
Karr, 41, embarcou sem algemas em um avião da Thai Airways, que decolou às 20h locais (10h em Brasília), e viajou na classe executiva sob a escolta de seguranças americanos.
O general de polícia Suwat Thamrongsrisakul disse que a rápida deportação ocorreu porque foram revogados os documentos que permitiam a estadia de Karr na Tailândia. Por este motivo, não foi necessário iniciar procedimentos de extradição.
O caso comoveu os Estados Unidos na época. A vítima era uma menina muito bonita, ganhadora de vários concursos de miss infantil. Ela foi encontrada estrangulada no sótão da casa de sua família em Boulder, no Colorado, um dia após seu desaparecimento.
Segundo a polícia da Tailândia, o ex-professor de escola primária admitiu o crime e disse que matou a criança "por acidente". "Ela era muito bonita. Então ele a raptou e a matou acidentalmente", afirmou o chefe da polícia de imigração Suwat Tumroungsiskul, em uma coletiva de imprensa.
Karr já havia sido preso pelas autoridades tailandesas por envolvimento em um caso de crime sexual. Segundo a procuradora de Boulder, Mary Lacy, Karr foi preso "ao final de um mês de uma investigação difícil e profunda".
As autoridades tailandesas revogaram o visto do professor. Ele foi considerado "indesejável", por ser acusado de cometer um crime nos Estados Unidos.
Nos quase dez anos de investigações, os próprios pais da vítima foram alvo de suspeitas das autoridades, o que tornou o caso ainda mais dramático. A mãe da menina morreu de câncer aos 49 anos, em junho passado.
Com agências internacionais
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Karr, 41, embarcou sem algemas em um avião da Thai Airways, que decolou às 20h locais (10h em Brasília), e viajou na classe executiva sob a escolta de seguranças americanos.
O general de polícia Suwat Thamrongsrisakul disse que a rápida deportação ocorreu porque foram revogados os documentos que permitiam a estadia de Karr na Tailândia. Por este motivo, não foi necessário iniciar procedimentos de extradição.
O caso comoveu os Estados Unidos na época. A vítima era uma menina muito bonita, ganhadora de vários concursos de miss infantil. Ela foi encontrada estrangulada no sótão da casa de sua família em Boulder, no Colorado, um dia após seu desaparecimento.
Segundo a polícia da Tailândia, o ex-professor de escola primária admitiu o crime e disse que matou a criança "por acidente". "Ela era muito bonita. Então ele a raptou e a matou acidentalmente", afirmou o chefe da polícia de imigração Suwat Tumroungsiskul, em uma coletiva de imprensa.
Karr já havia sido preso pelas autoridades tailandesas por envolvimento em um caso de crime sexual. Segundo a procuradora de Boulder, Mary Lacy, Karr foi preso "ao final de um mês de uma investigação difícil e profunda".
As autoridades tailandesas revogaram o visto do professor. Ele foi considerado "indesejável", por ser acusado de cometer um crime nos Estados Unidos.
Nos quase dez anos de investigações, os próprios pais da vítima foram alvo de suspeitas das autoridades, o que tornou o caso ainda mais dramático. A mãe da menina morreu de câncer aos 49 anos, em junho passado.
Com agências internacionais
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