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25/08/2006
-
03h36
da Efe, em Jerusalém
As Forças Armadas israelenses incumbiram o comandante de sua Força Aérea, o general Eliezer Shkedy, de dirigir uma campanha contra países que não fazem fronteira com Israel, principalmente o Irã, informa nesta sexta-feira o jornal israelense "Haaretz".
Como parte de suas responsabilidades, Shkedy teria que preparar os planos de batalha e dirigir as forças "como um maestro", nas palavras de um oficial militar, caso haja uma guerra com o Irã. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou em diferentes ocasiões que Israel "deve ser riscado do mapa".
A decisão do chefe do Estado-Maior de Israel, general Dan Halutz, havia sido tomada antes dos recentes confrontos contra o grupo terrorista libanês Hizbollah, segundo o jornal.
O Irã, segundo Israel, é o principal aliado político e militar do Hizbollah, que atuaria como "a vanguarda" da ofensiva iraniana.
Serviços secretos
O general também coordenará suas atividades com os serviços secretos de Informação das Forças Armadas e outros órgãos militares, além do Mossad (serviço secreto de Israel).
As Forças Armadas, segundo a fonte militar, atuaram cada uma dentro de sua área de responsabilidade durante a primeira guerra do Iraque, de 1991. Na ocasião, o Iraque atacou Israel com 42 mísseis balísticos. O país não participava da ofensiva coordenada pelos Estados Unidos e seus aliados europeus e árabes após a ocupação iraquiana do Kuait.
O Irã desenvolve um programa de enriquecimento de urânio, um dos materiais que podem ser usados para a construção de bombas atômicas (bem como para fins pacíficos de produção de energia). Além disso, conta com mísseis do tipo Shehab, capazes de atingir qualquer alvo em Israel.
Fontes estrangeiras consideram Israel uma potência nuclear. Informações também dão conta que as Forças Armadas israelenses dispõem de foguetes capazes de alcançar Teerã.
Segundo as autoridades israelenses, Irã e Síria abasteceram o Hizbollah nos últimos seis anos com cerca de 13 mil foguetes Katyusha e mísseis terra-terra Al Fajr, entre outros. Membros Hizbollah dispararam 3.970 foguetes contra a população do norte de Israel durante os recentes confrontos, que duraram 34 dias. Israel conta com a colaboração militar dos EUA.
Israel seria "o primeiro alvo dos mísseis" do Irã, afirmam meios militares locais, caso os EUA e outros países optem por uma campanha militar como forma de acabar com o programa nuclear iraniano.
Segundo o Serviço de Informações das Forças Armadas, diz o "Haaretz", o Irã "mantém seu programa nuclear, tanto em instalações abertas e conhecidas quanto por canais secretos".
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Como parte de suas responsabilidades, Shkedy teria que preparar os planos de batalha e dirigir as forças "como um maestro", nas palavras de um oficial militar, caso haja uma guerra com o Irã. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou em diferentes ocasiões que Israel "deve ser riscado do mapa".
A decisão do chefe do Estado-Maior de Israel, general Dan Halutz, havia sido tomada antes dos recentes confrontos contra o grupo terrorista libanês Hizbollah, segundo o jornal.
O Irã, segundo Israel, é o principal aliado político e militar do Hizbollah, que atuaria como "a vanguarda" da ofensiva iraniana.
Serviços secretos
O general também coordenará suas atividades com os serviços secretos de Informação das Forças Armadas e outros órgãos militares, além do Mossad (serviço secreto de Israel).
As Forças Armadas, segundo a fonte militar, atuaram cada uma dentro de sua área de responsabilidade durante a primeira guerra do Iraque, de 1991. Na ocasião, o Iraque atacou Israel com 42 mísseis balísticos. O país não participava da ofensiva coordenada pelos Estados Unidos e seus aliados europeus e árabes após a ocupação iraquiana do Kuait.
O Irã desenvolve um programa de enriquecimento de urânio, um dos materiais que podem ser usados para a construção de bombas atômicas (bem como para fins pacíficos de produção de energia). Além disso, conta com mísseis do tipo Shehab, capazes de atingir qualquer alvo em Israel.
Fontes estrangeiras consideram Israel uma potência nuclear. Informações também dão conta que as Forças Armadas israelenses dispõem de foguetes capazes de alcançar Teerã.
Segundo as autoridades israelenses, Irã e Síria abasteceram o Hizbollah nos últimos seis anos com cerca de 13 mil foguetes Katyusha e mísseis terra-terra Al Fajr, entre outros. Membros Hizbollah dispararam 3.970 foguetes contra a população do norte de Israel durante os recentes confrontos, que duraram 34 dias. Israel conta com a colaboração militar dos EUA.
Israel seria "o primeiro alvo dos mísseis" do Irã, afirmam meios militares locais, caso os EUA e outros países optem por uma campanha militar como forma de acabar com o programa nuclear iraniano.
Segundo o Serviço de Informações das Forças Armadas, diz o "Haaretz", o Irã "mantém seu programa nuclear, tanto em instalações abertas e conhecidas quanto por canais secretos".
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