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25/08/2006
-
10h29
da Folha Online
A Bélgica enviará 302 soldados para a nova força internacional da ONU no Líbano (Unifil), que serão mobilizados entre o final de setembro e o início de outubro, informou nesta sexta-feira o primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt.
A ONU (Organização das Nações Unidas) espera mobilizar antes do final de agosto cerca de 3.500 homens para formar um contigente de 15 mil militares no Líbano.
O presidente francês, Jacques Chirac, qualificou nesta sexta-feira de "excessivo" o número de 15 mil soldados que devem integrar a Unifil.
Em entrevista coletiva conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, Chirac afirmou que obteve todas as garantias de segurança necessárias para contribuir com 2.000 soldados a essa força internacional, embora tenha evitado pronunciar-se sobre quem deve assumir o comando.
Por sua parte, Merkel se mostrou convencida de que "não haverá divergências" sobre o comando da Unifil reforçada e apontou que a contribuição de seu país consistirá em navios para controlar o embargo de armas no leste do Mediterrâneo oriental e tarefas de formação da Polícia libanesa, sem o posicionamento de forças terrestres.
O ministro de Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, afirmou nesta sexta-feira que seu país comandará a Unifil pelo menos até fevereiro de 2007, quando a ONU decidirá "quem prossegue o trabalho".
Ministros das Relações Exteriores dos países da União Européia (UE) se reúnem nesta sexta-feira em Bruxelas (Bélgica) com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan. O objetivo do encontro é concretizar o envio de tropas internacionais ao sul do Líbano. A necessidade de forças de paz no local torna-se cada vez mais urgente 11 dias após o cessar-fogo entre o grupo terrorista libanês Hizbollah e Israel.
O posicionamento das tropas internacionais na fronteira entre o Líbano e a Síria, além da definição das funções a serem exercidas na região, são os principais problemas enfrentados pela versão ampliada da Unifil.
Israel e o grupo terrorista Hizbollah travaram uma batalha que durou 34 dias e deixou 1.183 mortos no Líbano e cerca de 160 em Israel, segundo relatório da ONU.
O estopim do conflito --que começou no dia 12 de julho e durou até o cessar-fogo iniciado no último dia 14-- foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah, em ação que deixou oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Ataques aéreos israelenses deixaram cidades inteiras no Líbano sob escombros e forçaram quase 1 milhão a pessoas sair de suas casas. O Hizbollah, em ação sem precedente, também lançou cerca de 4.000 foguetes contra a região norte de Israel, fazendo com que aproximadamente 300 mil pessoas se deslocassem para abrigos antiaéreos ou outras cidades.
15 mil
Annan afirmou nesta sexta-feira ao chegar à capital belga que a reunião de chanceleres europeus em Bruxelas será um "início muito bom" para a formação da força internacional de 15 mil homens no Líbano.
Ao ser consultado sobre se esperava que a comunidade internacional conseguiria reunir 15 mil homens para consolidar a trégua no Líbano, Annan respondeu: "Não sei, mas teremos um início muito bom hoje".
"Encontrarei 15 mil homens", acrescentou, sem dar mais detalhes.
Com agências internacionais
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Bélgica anuncia envio de 302 soldados ao Líbano
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A Bélgica enviará 302 soldados para a nova força internacional da ONU no Líbano (Unifil), que serão mobilizados entre o final de setembro e o início de outubro, informou nesta sexta-feira o primeiro-ministro belga Guy Verhofstadt.
A ONU (Organização das Nações Unidas) espera mobilizar antes do final de agosto cerca de 3.500 homens para formar um contigente de 15 mil militares no Líbano.
O presidente francês, Jacques Chirac, qualificou nesta sexta-feira de "excessivo" o número de 15 mil soldados que devem integrar a Unifil.
Em entrevista coletiva conjunta com a chanceler alemã, Angela Merkel, Chirac afirmou que obteve todas as garantias de segurança necessárias para contribuir com 2.000 soldados a essa força internacional, embora tenha evitado pronunciar-se sobre quem deve assumir o comando.
Por sua parte, Merkel se mostrou convencida de que "não haverá divergências" sobre o comando da Unifil reforçada e apontou que a contribuição de seu país consistirá em navios para controlar o embargo de armas no leste do Mediterrâneo oriental e tarefas de formação da Polícia libanesa, sem o posicionamento de forças terrestres.
O ministro de Relações Exteriores da França, Philippe Douste-Blazy, afirmou nesta sexta-feira que seu país comandará a Unifil pelo menos até fevereiro de 2007, quando a ONU decidirá "quem prossegue o trabalho".
Ministros das Relações Exteriores dos países da União Européia (UE) se reúnem nesta sexta-feira em Bruxelas (Bélgica) com o secretário-geral da ONU, Kofi Annan. O objetivo do encontro é concretizar o envio de tropas internacionais ao sul do Líbano. A necessidade de forças de paz no local torna-se cada vez mais urgente 11 dias após o cessar-fogo entre o grupo terrorista libanês Hizbollah e Israel.
O posicionamento das tropas internacionais na fronteira entre o Líbano e a Síria, além da definição das funções a serem exercidas na região, são os principais problemas enfrentados pela versão ampliada da Unifil.
Israel e o grupo terrorista Hizbollah travaram uma batalha que durou 34 dias e deixou 1.183 mortos no Líbano e cerca de 160 em Israel, segundo relatório da ONU.
O estopim do conflito --que começou no dia 12 de julho e durou até o cessar-fogo iniciado no último dia 14-- foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah, em ação que deixou oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos.
Ataques aéreos israelenses deixaram cidades inteiras no Líbano sob escombros e forçaram quase 1 milhão a pessoas sair de suas casas. O Hizbollah, em ação sem precedente, também lançou cerca de 4.000 foguetes contra a região norte de Israel, fazendo com que aproximadamente 300 mil pessoas se deslocassem para abrigos antiaéreos ou outras cidades.
15 mil
Annan afirmou nesta sexta-feira ao chegar à capital belga que a reunião de chanceleres europeus em Bruxelas será um "início muito bom" para a formação da força internacional de 15 mil homens no Líbano.
Ao ser consultado sobre se esperava que a comunidade internacional conseguiria reunir 15 mil homens para consolidar a trégua no Líbano, Annan respondeu: "Não sei, mas teremos um início muito bom hoje".
"Encontrarei 15 mil homens", acrescentou, sem dar mais detalhes.
Com agências internacionais
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