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25/08/2006
-
18h17
da Efe, em Washington
Os Estados Unidos estão investigando se o Exército israelense utilizou bombas de fragmentação de fabricação americana em sua ofensiva contra o grupo terrorista Hizbollah no Líbano, informou nesta sexta-feira o Departamento de Estado americano.
A investigação foi iniciada após denúncias de várias organizações humanitárias e da ONU (Organização das Nações Unidas), que acusam Israel de ter usado bombas desse tipo no recente conflito de 34 dias contra o Hizbollah.
"Estamos analisando essas alegações e veremos para onde nos levam", disse hoje Gonzalo Gallegos, o porta-voz do Departamento de Estado.
Segundo o porta-voz, a investigação se centrará em esclarecer se essas bombas foram realmente utilizadas e, em caso afirmativo, "como foram usadas e quais foram seus objetivos".
O governo americano levou a sério as acusações lançadas contra Israel sobre o assunto, disse o representante.
São acusações feitas por organizações como a ONG Handicap International, que anunciou hoje que está treinando especialistas libaneses na desativação desses artefatos.
Esta organização lembrou que o Centro de Coordenação de Ação Antiminas da ONU identificou no Líbano 22 vítimas deste tipo de bombas e 51 zonas bombardeadas com essa munição, que mata anualmente milhares de civis inocentes no mundo todo.
Cada bomba de fragmentação contém bombas menores, muitas das quais não explodem em seguida, por isso ficam ativas no terreno e podem chegar a se tornar um objeto atrativo para crianças, já que costumam ser pintadas com cores chamativas.
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EUA investigam se Israel usou bombas de fragmentação no Líbano
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Os Estados Unidos estão investigando se o Exército israelense utilizou bombas de fragmentação de fabricação americana em sua ofensiva contra o grupo terrorista Hizbollah no Líbano, informou nesta sexta-feira o Departamento de Estado americano.
A investigação foi iniciada após denúncias de várias organizações humanitárias e da ONU (Organização das Nações Unidas), que acusam Israel de ter usado bombas desse tipo no recente conflito de 34 dias contra o Hizbollah.
"Estamos analisando essas alegações e veremos para onde nos levam", disse hoje Gonzalo Gallegos, o porta-voz do Departamento de Estado.
Segundo o porta-voz, a investigação se centrará em esclarecer se essas bombas foram realmente utilizadas e, em caso afirmativo, "como foram usadas e quais foram seus objetivos".
O governo americano levou a sério as acusações lançadas contra Israel sobre o assunto, disse o representante.
São acusações feitas por organizações como a ONG Handicap International, que anunciou hoje que está treinando especialistas libaneses na desativação desses artefatos.
Esta organização lembrou que o Centro de Coordenação de Ação Antiminas da ONU identificou no Líbano 22 vítimas deste tipo de bombas e 51 zonas bombardeadas com essa munição, que mata anualmente milhares de civis inocentes no mundo todo.
Cada bomba de fragmentação contém bombas menores, muitas das quais não explodem em seguida, por isso ficam ativas no terreno e podem chegar a se tornar um objeto atrativo para crianças, já que costumam ser pintadas com cores chamativas.
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