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28/08/2006
-
07h35
da Folha Online
O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, chegou nesta segunda-feira a Beirute, na primeira etapa de uma viagem pelo Oriente Médio para acompanhar o deslocamento de tropas internacionais pelo sul do Líbano, que tem como objetivo manter a trégua entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah.
Ao desembarcar do avião, Annan foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores libanês, Faouzi Salloukh.
O avião da Força Aérea espanhola que transportava Annan pousou pouco depois das 12h (6h de Brasília) no aeroporto internacional de Beirute, que permanece fechado para a maior parte do tráfego civil por causa do bloqueio israelense.
Antes de pousar, o avião sobrevoou os subúrbios do sul de Beirute, reduto do Hizbollah, devastados pelos bombardeios de Israel.
Annan deve reunir-se hoje com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, e com o presidente do Parlamento do Líbano, Nabih Berri, que representa oficialmente os interesses do Hizbollah.
Annan também realizará encontros com o ministro da Defesa Elias Murr e com o comandante do Exército libanês, general Michel Sleiman.
No entanto, não está prevista nenhuma reunião com o presidente do país, Émile Lahoud.
Tropas internacionais
As discussões de Annan com os dirigentes libaneses serão centradas na suspensão do embargo que Israel mantém sobre o Líbano e sobre as condições de segurança na fronteira com a Síria, onde o Exército libanês já se posicionou.
Tanto o governo libanês como Hizbollah rejeitam a presença de tropas internacionais na fronteira com a Síria. Israel exige o posicionamento de tropas na fronteira entre Líbano e Síria para controlar o possível fornecimento de armas ao Hizbollah pelo país vizinho.
Annan e Siniora, que farão até três reuniões ao longo do dia, analisarão a decisão adotada pela União Européia (UE) na sexta-feira (25) em Bruxelas (Bélgica) que definiu que os países europeus se comprometam a enviar até 7.000 soldados à ampliada Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).
Kofi Annan, que viaja acompanhado pelo chefe de departamento das operações de manutenção de paz, Jean-Marie Guéhenno, e seu representante especial para o Oriente Médio, Terje Roed-Larsen, permanecerá no Líbano até esta terça-feira.
Em seguida, o secretário-geral da ONU deve passar por Israel, Qatar, Turquia, Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Síria e provavelmente Irã.
Israel e o Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos. Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense.
O saldo dos ataques é de mais de 1.200 mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.
Com agências internacionais
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O secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, chegou nesta segunda-feira a Beirute, na primeira etapa de uma viagem pelo Oriente Médio para acompanhar o deslocamento de tropas internacionais pelo sul do Líbano, que tem como objetivo manter a trégua entre Israel e o grupo terrorista Hizbollah.
Ao desembarcar do avião, Annan foi recebido pelo ministro das Relações Exteriores libanês, Faouzi Salloukh.
O avião da Força Aérea espanhola que transportava Annan pousou pouco depois das 12h (6h de Brasília) no aeroporto internacional de Beirute, que permanece fechado para a maior parte do tráfego civil por causa do bloqueio israelense.
Antes de pousar, o avião sobrevoou os subúrbios do sul de Beirute, reduto do Hizbollah, devastados pelos bombardeios de Israel.
Annan deve reunir-se hoje com o primeiro-ministro libanês, Fouad Siniora, e com o presidente do Parlamento do Líbano, Nabih Berri, que representa oficialmente os interesses do Hizbollah.
Annan também realizará encontros com o ministro da Defesa Elias Murr e com o comandante do Exército libanês, general Michel Sleiman.
No entanto, não está prevista nenhuma reunião com o presidente do país, Émile Lahoud.
Tropas internacionais
As discussões de Annan com os dirigentes libaneses serão centradas na suspensão do embargo que Israel mantém sobre o Líbano e sobre as condições de segurança na fronteira com a Síria, onde o Exército libanês já se posicionou.
Tanto o governo libanês como Hizbollah rejeitam a presença de tropas internacionais na fronteira com a Síria. Israel exige o posicionamento de tropas na fronteira entre Líbano e Síria para controlar o possível fornecimento de armas ao Hizbollah pelo país vizinho.
Annan e Siniora, que farão até três reuniões ao longo do dia, analisarão a decisão adotada pela União Européia (UE) na sexta-feira (25) em Bruxelas (Bélgica) que definiu que os países europeus se comprometam a enviar até 7.000 soldados à ampliada Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).
Kofi Annan, que viaja acompanhado pelo chefe de departamento das operações de manutenção de paz, Jean-Marie Guéhenno, e seu representante especial para o Oriente Médio, Terje Roed-Larsen, permanecerá no Líbano até esta terça-feira.
Em seguida, o secretário-geral da ONU deve passar por Israel, Qatar, Turquia, Arábia Saudita, Egito, Jordânia, Síria e provavelmente Irã.
Israel e o Hizbollah estiveram em conflito armado do dia 12 de julho até o dia 14 de agosto, quando foi estabelecido um cessar-fogo. O estopim do conflito foi o seqüestro de dois soldados israelenses pelo Hizbollah --a ação deixou ainda oito soldados israelenses e dois membros do Hizbollah mortos. Durante 34 dias, Israel lançou ataques ao Líbano por terra, ar e mar. O Hizbollah também lançou foguetes (cerca de 4.000) contra o território israelense.
O saldo dos ataques é de mais de 1.200 mortos [a maioria civis libaneses] e cidades libanesas inteiras destruídas, sem água, luz e telefone. Algumas cidades israelenses tiveram prédios danificados.
Com agências internacionais
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