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29/08/2006
-
08h08
da Folha Online
O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, visitou nesta terça-feira o quartel-general das tropas da Unifil (Forca Interina da ONU para o Sul do Líbano) em Naqura, no sul do Líbano --onde, na próximas semanas, devem chegar milhares de soldados da força multinacional para reforçar o grupo, segundo a resolução 1.071 da ONU.
Ainda nesta terça-feira, Annan viaja a Jerusalém para se encontrar com autoridades israelenses, entre elas o ministro da Defesa Amir Peretz, para tentar fazer com que Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah mantenham o cessar-fogo iniciado no último dia 14.
Ontem, na capital Beirute [primeira parada da viagem de Annan pela região], o secretário-geral da ONU pediu ao Hizbollah que liberte os dois soldados israelenses seqüestrados em 12 de julho --ação que desencadeou a mais recente onda de violência na região. O conflito entre Israel e Hizbollah, que durou 34 dias, causou a morte de cerca de 1.400 pessoas [1.200 delas no Líbano] e deixou várias cidades libanesas reduzidas a escombros.
O quartel-general da Unifil em Naqura conta atualmente com cerca de 2.000 soldados, mas seu efetivo deve ser elevado a 15 mil homens, de acordo com a resolução da ONU. A idéia é que a Unifil assuma o controle do sul do Líbano, para isolar o Hizbollah e impedir que o grupo lance foguetes contra o norte de Israel, assim como forçar a retirada total de soldados israelenses do território libanês --invadido após o início do conflito. Israel também deve suspender o embargo naval e aéreo imposto ao Líbano.
Ontem, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, anunciou o estabelecimento de uma investigação com poderes limitados para averiguar os procedimentos adotados na guerra contra o Hizbollah.
Buscando dissipar críticas de que autoridades de Israel não foram bem sucedidas durante a campanha militar, Olmert afirmou que serão criadas duas comissões internas, uma para investigar a conduta do governo durante a guerra e outra para investigar a conduta do Exército.
O premiê fez as declarações na cidade litorânea de Haifa [um dos principais alvos dos foguetes do Hizbollah].
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Annan visita quartel da ONU no Líbano antes de viajar a Israel
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O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, visitou nesta terça-feira o quartel-general das tropas da Unifil (Forca Interina da ONU para o Sul do Líbano) em Naqura, no sul do Líbano --onde, na próximas semanas, devem chegar milhares de soldados da força multinacional para reforçar o grupo, segundo a resolução 1.071 da ONU.
Ainda nesta terça-feira, Annan viaja a Jerusalém para se encontrar com autoridades israelenses, entre elas o ministro da Defesa Amir Peretz, para tentar fazer com que Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah mantenham o cessar-fogo iniciado no último dia 14.
Ontem, na capital Beirute [primeira parada da viagem de Annan pela região], o secretário-geral da ONU pediu ao Hizbollah que liberte os dois soldados israelenses seqüestrados em 12 de julho --ação que desencadeou a mais recente onda de violência na região. O conflito entre Israel e Hizbollah, que durou 34 dias, causou a morte de cerca de 1.400 pessoas [1.200 delas no Líbano] e deixou várias cidades libanesas reduzidas a escombros.
O quartel-general da Unifil em Naqura conta atualmente com cerca de 2.000 soldados, mas seu efetivo deve ser elevado a 15 mil homens, de acordo com a resolução da ONU. A idéia é que a Unifil assuma o controle do sul do Líbano, para isolar o Hizbollah e impedir que o grupo lance foguetes contra o norte de Israel, assim como forçar a retirada total de soldados israelenses do território libanês --invadido após o início do conflito. Israel também deve suspender o embargo naval e aéreo imposto ao Líbano.
Ontem, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, anunciou o estabelecimento de uma investigação com poderes limitados para averiguar os procedimentos adotados na guerra contra o Hizbollah.
Buscando dissipar críticas de que autoridades de Israel não foram bem sucedidas durante a campanha militar, Olmert afirmou que serão criadas duas comissões internas, uma para investigar a conduta do governo durante a guerra e outra para investigar a conduta do Exército.
O premiê fez as declarações na cidade litorânea de Haifa [um dos principais alvos dos foguetes do Hizbollah].
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