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31/08/2006 - 15h20

Presidente do Irã pode ser processado em tribunal internacional

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da Efe, em Jerusalém

O deputado israelense Dany Naveh, do Partido Likud, anunciou hoje que um grupo de juristas de renome mundial deseja processar o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por promover o genocídio.

Segundo Naveh, Ahmadinejad será processado no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), com base na Convenção Internacional contra o Genocídio, aprovada pela ONU em 1949, quatro anos após o fim da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O líder iraniano vem declarando nos últimos meses que "se deve apagar Israel do mapa", e negou que a Alemanha nazista tivesse exterminado sistematicamente seis milhões de civis judeus e meio milhão de ciganos por pertencerem a "raças inferiores".

Naveh também criticou o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, por ter viajado a Teerã para reunir-se com o presidente iraniano.

Participam do grupo juristas dos EUA, Reino Unido e Israel.

Sobreviventes do holocausto residentes em Israel pediram a Ahmadinejad que convide seus representantes para o Simpósio Internacional que será realizado em Teerã sobre "Motivos do anti-semitismo na Europa, o holocausto e o sionismo".

O simpósio, que contará com a participação de historiadores que negam o holocausto, foi anunciado pelo governo Iraniano para o fim do ano.

Caso sejam convidados, os sobreviventes "poderão expor de perto o funcionamento da máquina de extermínio nazista".

"Acho que algo em Ahmadinejad mudará. Talvez seu ódio seja reduzido, e então poderemos trabalhar juntos para promover a paz", afirmou.

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