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31/08/2006 - 18h43

Cem mil pessoas protestam por libertação de soldados israelenses

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da Efe, em Jerusalém

Uma manifestação pela libertação de soldados israelenses seqüestrados por grupos terroristas reuniu nesta quinta-feira, em Tel Aviv, cerca de cem mil pessoas, informou a polícia israelense.

"Não se abandona um camarada no campo de batalha" e "Não se abandona os soldados", estava escrito nos cartazes levados pelos manifestantes que se reuniram na praça Yitzhak Rabin, em um ato que contou com a presença de reservistas que atuaram no Líbano, de grupos musicais das Forças Armadas e de artistas populares.

O protesto foi organizado por amigos dos soldados seqüestrados, em duas ações separadas, por facções armadas palestinas e pelo movimento xiita libanês Hizbollah. A manifestação não contou com a participação de líderes políticos.

Ao pedir a libertação dos soldados, um reservista chamado Itzik Urbaj afirmou que os governantes israelenses eram "responsáveis" por "devolver" os soldados a suas famílias.

Outro manifestante criticou o primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, por ter afirmado que a libertação dos soldados era o principal objetivo da operação militar contra o Hizbollah.

Após o cessar-fogo no Líbano, Olmert, o ministro da Defesa Amir Peretz, e o chefe das Forças Armadas de Israel, general Dan Halutz, foram questionados por não terem conseguido a libertação dos soldados apesar da ofensiva militar e de dois meses de operações na faixa de Gaza.

Olmert designou uma comissão oficial para investigar os erros registrados durante a ofensiva no Líbano.

No entanto, alguns setores políticos exigem uma comissão externa de investigação e a renúncia de Olmert, Peretz e Halutz, ex-comandante da Força Aérea.

O primeiro dos capturados foi Gilad Shalit, 20, raptado em 25 de junho por comandos palestinos que conseguiram alcançar a base na qual estava através de um longo túnel subterrâneo. Shalit estava ferido e as autoridades palestinas dizem que está vivo.

Já os outros dois, Ehud Goldwasser e Eldad Regev, ambos reservistas e estudantes universitários, foram seqüestrados em 12 de julho pelo Hizbollah, quando patrulhavam a fronteira com o Líbano.

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