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07/09/2006
-
03h55
da Efe, em Jerusalém
Parentes dos dois soldados israelenses capturados por membros do grupo extremista libanês Hizbollah protestam contra a decisão do governo de suspender o bloqueio ao Líbano sem que haja algum sinal de vida dos dois reféns.
Os familiares reúnem-se nesta quinta-feira com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert. O bloqueio aéreo e marítimo, imposto por Israel durante a guerra com o Hizbollah, será suspenso às 18h (12h de Brasília), e as posições de controle serão transferidas para as Forças Provisórias da ONU.
Os soldados Eldad Regev e Ehud Goldwasser foram capturados pelo grupo libanês em 12 de julho, quando patrulhavam junto à fronteira com o Líbano, em território israelense. O paradeiro de ambos é desconhecido.
Segundo alguns de seus parentes, o primeiro-ministro Olmert tinha prometido que o bloqueio, imposto para impedir o contrabando de armas, foguetes e munição para Hizbollah, continuaria até que houvesse notícias sobre os dois soldados.
Os parentes achavam que o bloqueio era a última carta de Israel para obter informação sobre Goldwasser e Regev.
"Queremos respostas, para entender o que está acontecendo aqui. O primeiro-ministro Olmert nos disse que cuida de nossos filhos como se fossem seus, mas seu comportamento deixa dúvidas", declarou aos jornalistas o pai de um dos seqüestrados, Shlomo Goldwasser.
A ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, também foi criticada. "Ela havia declarado na semana passada que o bloqueio ao Líbano seria mantido até recebermos sinais de que nossos filhos estão vivos. Até onde nós sabemos, o governo não obteve estes sinais e os representantes do Estado nas negociações nos evitam", disse o pai de Goldwasser.
Livni afirmou à emissora de rádio pública que o fim do bloqueio aéreo e marítimo dependia do posicionamento da força multinacional da ONU e do Exército libanês no sul do país, ao longo da fronteira com Israel.
"Essa era a fórmula que Israel defendia desde o início. Daremos as chaves aos responsáveis, já que as condições estão sendo cumpridas", disse a ministra.
Segundo fontes militares, as últimas tropas israelenses abandonarão na próxima semana as áreas que ocupam desde a guerra no sul do Líbano, passando o controle ao Exército libanês e à Finul.
"Quanto menos se falar sobre o caso, melhor. Vamos falar menos e agir mais", afirmou o ministro da Defesa, Amir Peretz, sobre os soldados capturados.
A imprensa israelense informa que a libertação dos soldados capturados em troca de prisioneiros libaneses e palestinos está sendo negociada sob o maior sigilo, com a mediação da Alemanha e do Egito.
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Famílias de soldados seqüestrados protestam contra fim do bloqueio
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Parentes dos dois soldados israelenses capturados por membros do grupo extremista libanês Hizbollah protestam contra a decisão do governo de suspender o bloqueio ao Líbano sem que haja algum sinal de vida dos dois reféns.
Os familiares reúnem-se nesta quinta-feira com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert. O bloqueio aéreo e marítimo, imposto por Israel durante a guerra com o Hizbollah, será suspenso às 18h (12h de Brasília), e as posições de controle serão transferidas para as Forças Provisórias da ONU.
Os soldados Eldad Regev e Ehud Goldwasser foram capturados pelo grupo libanês em 12 de julho, quando patrulhavam junto à fronteira com o Líbano, em território israelense. O paradeiro de ambos é desconhecido.
Segundo alguns de seus parentes, o primeiro-ministro Olmert tinha prometido que o bloqueio, imposto para impedir o contrabando de armas, foguetes e munição para Hizbollah, continuaria até que houvesse notícias sobre os dois soldados.
Os parentes achavam que o bloqueio era a última carta de Israel para obter informação sobre Goldwasser e Regev.
"Queremos respostas, para entender o que está acontecendo aqui. O primeiro-ministro Olmert nos disse que cuida de nossos filhos como se fossem seus, mas seu comportamento deixa dúvidas", declarou aos jornalistas o pai de um dos seqüestrados, Shlomo Goldwasser.
A ministra de Relações Exteriores, Tzipi Livni, também foi criticada. "Ela havia declarado na semana passada que o bloqueio ao Líbano seria mantido até recebermos sinais de que nossos filhos estão vivos. Até onde nós sabemos, o governo não obteve estes sinais e os representantes do Estado nas negociações nos evitam", disse o pai de Goldwasser.
Livni afirmou à emissora de rádio pública que o fim do bloqueio aéreo e marítimo dependia do posicionamento da força multinacional da ONU e do Exército libanês no sul do país, ao longo da fronteira com Israel.
"Essa era a fórmula que Israel defendia desde o início. Daremos as chaves aos responsáveis, já que as condições estão sendo cumpridas", disse a ministra.
Segundo fontes militares, as últimas tropas israelenses abandonarão na próxima semana as áreas que ocupam desde a guerra no sul do Líbano, passando o controle ao Exército libanês e à Finul.
"Quanto menos se falar sobre o caso, melhor. Vamos falar menos e agir mais", afirmou o ministro da Defesa, Amir Peretz, sobre os soldados capturados.
A imprensa israelense informa que a libertação dos soldados capturados em troca de prisioneiros libaneses e palestinos está sendo negociada sob o maior sigilo, com a mediação da Alemanha e do Egito.
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