Países desistem de boicotar Jogos Olímpicos de Pequim; ouça Soninha

A proposta de boicotar a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim em protesto contra a repressão chinesa foi considerada "interessante" pela França, mas nesta semana o chanceler do país, Bernard Kouchner, voltou atrás. "Quando se lida com relações internacionais com países importantes como a China, obviamente são tomadas decisões econômicas à custa dos direitos humanos", disse Kouchner.

Segundo Sonia Francine Gaspar Marmo, colunista da Folha e responsável por um blog da Folha Online, mesmo com o boicote os jogos transcorreriam da mesma maneira, mas com uma posição mínima e firme dos países europeus. "Seria quase insignificante diante da gravidade do quadro e nem isso os países parecem disposto a fazer." Ouça outros podcasts da colunista.

Soninha

A colunista, que se diz uma fanática defensora dos direitos humanos e que também gosta muito de esporte, afirma que seria lamentável inviabilizar os jogos olímpicos por causa de protesto político. "Não é possível, entretanto, que tudo transcorra na maior naturalidade como se não estivesse acontecendo nada. Tem de haver algum protesto. Não dá para ignorar a violência que acontece contra os cidadãos chineses.

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