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02/01/2009 - 15h40

Aumenta possibilidade de ofensiva terrestre em Gaza, relata correspondente da Folha

da Folha Online

O sétimo dia consecutivo da ofensiva de Israel na faixa de Gaza já deixa ao menos 420 mortos e 2.180 feridos desde sábado (27). Grande parte da infraestrutura do governo e da capacidade militar do grupo fundamentalista Hamas está destruída. Ontem, um ataque matou Nizar Rayyan, líder de destaque do grupo.

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Marcelo Ninio, correspondente da Folha, está em Jerusalém. Ele diz que a grande questão no momento é saber até onde vai essa operação e que objetivos Israel espera alcançar.

Aumenta possibilidade de ofensiva terrestre em Gaza

"Foram disparados dezenas de mísseis com alcance até maior do que o habitual, atingindo cidades a 30, 40 quilômetros da fronteira com Gaza. À medida que o tempo passa e esses mísseis continuam sendo disparados, aumenta a possibilidade de uma ofensiva terrestre" relata o jornalista.

Uma operação com essa acarretaria em riscos maiores do que um ataque aéreo, afirma Ninio. Com isso, aumentariam as mortes de civis tanto no lado israelense quanto no palestino. Israel sofreria uma pressão internacional ainda mais forte.

"Ao contrário da Guerra do Líbano, em 2006, em que Israel efetuou uma ofensiva terrestre, em Gaza a densidade populacional é muito alta. Seria quase inevitável que o número de baixas civis fosse muito alto", declara o correspondente.

De acordo com Ninio, a sensação entre os diplomatas israelenses é que a ofensiva terrestre tem que ocorrer em breve. Há uma grande quantidade de soldados e tanques israelenses na fronteiras, posicionados, prontos para agir.

"Pode ser uma arma psicológica para pressionar o Hamas. Por outro lado, o grupo ameaçou atingir alvos israelenses em todo o mundo com operações suicidas. Do jeito que está, ou existe uma pressão internacional que alcance um cessar-fogo, ou haverá essa ofensiva, e o resultado é imprevisível", conclui o jornalista.

 

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