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Após 20 anos, China ainda mantém censura sobre história do massacre
da Folha Online
O massacre de estudantes e trabalhadores que protestavam pela democracia na China, em 4 de junho de 1989, é um tabu para o governo do país. Após 20 anos, a cena de um único estudante tentando impedir o avanço de uma coluna de tanques na Avenida da Paz Eterna (Chang'An) é totalmente desconhecida pelos chineses.
Jeff Widener/AP |
Imagem de bloqueio contra tanques imortalizou protestos na praça da Paz Celestial, em Pequim |
As informações são de Raul Juste Lores, correspondente da Folha em Pequim e responsável por um blog da Folha Online. Ele diz que, desde a ocasião, o governo chinês tem censurado qualquer assunto que remeta ao massacre. O tema não é citado em escolas e livros didáticos e na internet há um bloqueio para qualquer referência ao caso. Ouça outros podcasts do jornalista.
"Hoje, vários sites estão bloqueados: YouTube, Twitter, Blogger, Flickr. Inclusive, quando a BBC e a CNN provavelmente passam reportagens alusivas aos 20 anos, o que eu vejo na minha TV é uma tela escura", relata o colunista.
De acordo com Lores, isso ocorre porque as emissoras internacionais mantêm um acordo com o governo chinês. O conteúdo da programação que entra no país sofre "delay" (atraso) de um minuto. Com isso, os órgãos censores assistem antes e decidem o que pode ou não ser exibido. Quando alguma reportagem sobre o massacre é veiculada, a transmissão desaparece, segundo o jornalista.
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