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04/06/2009 - 08h22

Após 20 anos, China ainda mantém censura sobre história do massacre

da Folha Online

O massacre de estudantes e trabalhadores que protestavam pela democracia na China, em 4 de junho de 1989, é um tabu para o governo do país. Após 20 anos, a cena de um único estudante tentando impedir o avanço de uma coluna de tanques na Avenida da Paz Eterna (Chang'An) é totalmente desconhecida pelos chineses.

Jeff Widener/AP
Imagem de bloqueio contra tanques imortalizou protestos na praça da Paz Celestial, em Pequim
Imagem de bloqueio contra tanques imortalizou protestos na praça da Paz Celestial, em Pequim

As informações são de Raul Juste Lores, correspondente da Folha em Pequim e responsável por um blog da Folha Online. Ele diz que, desde a ocasião, o governo chinês tem censurado qualquer assunto que remeta ao massacre. O tema não é citado em escolas e livros didáticos e na internet há um bloqueio para qualquer referência ao caso. Ouça outros podcasts do jornalista.

Raul Juste Lores

"Hoje, vários sites estão bloqueados: YouTube, Twitter, Blogger, Flickr. Inclusive, quando a BBC e a CNN provavelmente passam reportagens alusivas aos 20 anos, o que eu vejo na minha TV é uma tela escura", relata o colunista.

De acordo com Lores, isso ocorre porque as emissoras internacionais mantêm um acordo com o governo chinês. O conteúdo da programação que entra no país sofre "delay" (atraso) de um minuto. Com isso, os órgãos censores assistem antes e decidem o que pode ou não ser exibido. Quando alguma reportagem sobre o massacre é veiculada, a transmissão desaparece, segundo o jornalista.

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