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Nunca
um torneio olímpico foi tão equilibrado. Embora os EUA sejam favoritíssimos
aos ouros, tanto no masculino e no feminino há pelo menos cinco
outros times com chances de chegar ao pódio. Para o fã de basquete,
os Jogos de Sydney serão um banquete. Confira quem pode fazer história
ao lado dos norte-americanos a partir desta sexta-feira:
Austrália - Candidata a duas medalhas. As mulheres fizeram
a melhor preparação de todas as participantes _a federação nacional
subsidiou durante um ano o treino integral de oito atletas que tinham
contrato na WNBA. As armadoras Michele Timms e Michelle Griffiths
e os pivôs Luc Longley e Chris Anstey são os destaques.
Iugoslávia - Predrag Stojakovic, Sasha Danilovic e outras
feras com passagem pela NBA credenciam-na como favorita a repetir
a prata. Exibem o basquete mais disciplinado e cerebral do planeta.
Itália - Parece insensato chamar o atuais campeões europeus
de "zebra". Mas, inacreditavelmente, é assim que são considerados
em Sydney. O conjunto é forte.
Rússia - Como os anfitriões, tem tudo para emplacar dois
pódios. Andrei Kirilenko e Elena Baranova são considerados certos
na seleção das melhores da Olimpíada.
Lituânia - Apesar da ausência de Arvydas Sabonis, Zydrunas
Ilgauskas e Arturas Karnisovas, seus três melhores jogadores, não
se pode desprezar os ganhadores do bronze nas duas últimas Olimpíadas.
Fala-se muito do potencial do pivô Gintaras Einikis.
Espanha e Canadá - Formam a dupla de coadjuvantes que mais
capricharam na preparação. Os espanhóis criaram três seleções permanentes
e apostaram no intercâmbio. Os canadenses pela primeira vez contam
com reforços de profissionais da liga norte-americana, casos do
armador Steve Nash e do pivô Todd MacCulloch.
Polônia e França - Pouco cotados há um ano, cresceram na
bolsa de apostas graças ao reforço das pivôs Margo Dydek (2,18 m,
a mais alta dos Jogos) e Isabelle Filjakowski, ambas com sólida
carreira na WNBA.
Brasil - Apesar da instabilidade emocional, da demora de
definição do grupo titular e da péssima pontaria nos amistosos,
as meninas compõem um time sólido, que pode decolar. Geralmente
gira em torno de Janeth, mas é Alessandra quem desponta como a principal
arma ofensiva da equipe.
NOTAS
Parabólica 1
Todos os jogos da seleção feminina do Brasil serão televisionados
pela TV aberta (Globo e Bandeirantes).
Parabólica 2
Todas as partidas dos EUA, homens e mulheres, serão exibidas pela
TV paga (ESPN Brasil e Sportv).
Parabólica 3
Várias outros confrontos do basquete olímpico vão pintar na TV brasileira,
graças à decisão da ESPN Brasil e Sportv de dobrarem suas transmissões
em canais paralelos. Mas a programação será definida quase sempre
na última hora. O jeito é grudar na telinha e pular de emissora
em emissora o tempo todo.
E-mail:
melk@uol.com.br
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