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14/04/2003
-
05h46
Enviada especial da Folha de S.Paulo a Goiás
Além da nostalgia da cidade histórica, incorporada nos edifícios tombados pela Unesco, Goiás também é ponto de partida para quem gosta de se aventurar por trilhas, caminhadas, mergulho, canoagem e camping.
A cidade é circundada pela APA (Área de Proteção Ambiental) da Serra Dourada, que tem 35 mil hectares e abrange outros municípios. Nela há nascentes de rios, córregos de águas cristalinas e pequenas quedas-d'águas.
Dentro dessa APA, a 37 km de Goiás, no município de Mossâmedes, pode-se visitar a Reserva Biológica da Serra Dourada, uma área de 144 hectares que abriga uma das formações rochosas mais antigas do planeta.
Um importante atrativo da reserva é o laboratório de pesquisa biológica da Universidade Federal de Goiás (UFG), com espécies nativas da flora do cerrado, como espécies frutíferas (mangaba, cajá etc.) e o pau-papel, uma árvore de folhas curvinérveas cuja casca se desdobra em folhas delgadas, parecidas com papel.
Outro ponto de visitação na reserva é a Cidade de Pedra, que tem formações rochosas esculpidas pela ação do vento e da chuva.
Próximo às esculturas de pedras fica o vale de Areia, onde há rochas de diversas tonalidades que, quando trituradas, viram areia de diferentes cores. É essa areia que a artista plástica Goiandira do Couto usa para fazer os seus quadros.
Ainda dentro da reserva, de um mirante, a 1.080 metros de altitude, é possível ter uma vista panorâmica de todo o vale da serra Dourada e da cidade de Goiás.
A Reserva da Serra Dourada não dispõe de guias. Mas quem quiser se aventurar sozinho pelo local tem antes de passar no campus Samambaia da UFG, em Goiânia, para pagar a taxa de visitação (R$ 3) e pegar uma autorização. O guarda da reserva pode dar algumas dicas.
Também é possível comprar excursões organizadas por agências de ecoturismo locais. Elas têm várias opções de roteiros para visitar a serra Dourada. As trilhas podem durar de duas horas a dois dias.
O programa Entardecer na Serra Dourada, da empresa Pé no Chão, contempla visitas ao laboratório da reserva biológica, à Cidade de Pedra e ao vale de Areia e inclui uma ida ao mirante para ver o pôr-do-sol. Custa R$ 30 por pessoa, com traslados, guia e taxa de visitação.
O passeio começa de carro, saindo do centro de Goiás por volta das 14h, até a entrada da reserva, onde o visitante inicia uma caminhada de 3,5 km. O retorno é previsto para as 21h.
Cachoeira e mergulho
A uma hora e 30 minutos de caminhada em ritmo tranquilo do centro de Goiás, chega-se à cachoeira das Andorinhas, com uma queda-d'água de quase 15 metros de altura e piscina natural.
O percurso é de 7 km em uma estrada de terra, ao lado da igreja de Santa Bárbara. A cachoeira fica dentro de uma propriedade particular, e a entrada custa R$ 3. Fica aberta à visitação todos os dias (das 8h às 17h), menos às segundas-feiras.
A opção para a prática de mergulho são as piscinas naturais do córrego Santo Antônio, a 8 km do centro de Goiás, 3 km dos quais em estrada de terra, em um local chamado balneário Santo Antônio, onde há área de camping.
No distrito de Buenolândia, a 40 km do centro de Goiás, pratica-se canoagem. Segundo as agências locais de ecoturismo, a descida pelo rio Vermelho usando uma canoa canadense, com duração de duas horas, custa R$ 40 por pessoa, incluindo equipamento e traslado.
Empresas de ecoturismo em Goiás - Pé no Chão: 0/xx/62/938-5195; Eco Trilhas: 0/xx/62/371-3760.
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Rochas formam cidade de Goiás na serra Dourada
ALESSANDRA KIANEKEnviada especial da Folha de S.Paulo a Goiás
Além da nostalgia da cidade histórica, incorporada nos edifícios tombados pela Unesco, Goiás também é ponto de partida para quem gosta de se aventurar por trilhas, caminhadas, mergulho, canoagem e camping.
A cidade é circundada pela APA (Área de Proteção Ambiental) da Serra Dourada, que tem 35 mil hectares e abrange outros municípios. Nela há nascentes de rios, córregos de águas cristalinas e pequenas quedas-d'águas.
Dentro dessa APA, a 37 km de Goiás, no município de Mossâmedes, pode-se visitar a Reserva Biológica da Serra Dourada, uma área de 144 hectares que abriga uma das formações rochosas mais antigas do planeta.
Um importante atrativo da reserva é o laboratório de pesquisa biológica da Universidade Federal de Goiás (UFG), com espécies nativas da flora do cerrado, como espécies frutíferas (mangaba, cajá etc.) e o pau-papel, uma árvore de folhas curvinérveas cuja casca se desdobra em folhas delgadas, parecidas com papel.
Outro ponto de visitação na reserva é a Cidade de Pedra, que tem formações rochosas esculpidas pela ação do vento e da chuva.
Próximo às esculturas de pedras fica o vale de Areia, onde há rochas de diversas tonalidades que, quando trituradas, viram areia de diferentes cores. É essa areia que a artista plástica Goiandira do Couto usa para fazer os seus quadros.
Ainda dentro da reserva, de um mirante, a 1.080 metros de altitude, é possível ter uma vista panorâmica de todo o vale da serra Dourada e da cidade de Goiás.
A Reserva da Serra Dourada não dispõe de guias. Mas quem quiser se aventurar sozinho pelo local tem antes de passar no campus Samambaia da UFG, em Goiânia, para pagar a taxa de visitação (R$ 3) e pegar uma autorização. O guarda da reserva pode dar algumas dicas.
Também é possível comprar excursões organizadas por agências de ecoturismo locais. Elas têm várias opções de roteiros para visitar a serra Dourada. As trilhas podem durar de duas horas a dois dias.
O programa Entardecer na Serra Dourada, da empresa Pé no Chão, contempla visitas ao laboratório da reserva biológica, à Cidade de Pedra e ao vale de Areia e inclui uma ida ao mirante para ver o pôr-do-sol. Custa R$ 30 por pessoa, com traslados, guia e taxa de visitação.
O passeio começa de carro, saindo do centro de Goiás por volta das 14h, até a entrada da reserva, onde o visitante inicia uma caminhada de 3,5 km. O retorno é previsto para as 21h.
Cachoeira e mergulho
A uma hora e 30 minutos de caminhada em ritmo tranquilo do centro de Goiás, chega-se à cachoeira das Andorinhas, com uma queda-d'água de quase 15 metros de altura e piscina natural.
O percurso é de 7 km em uma estrada de terra, ao lado da igreja de Santa Bárbara. A cachoeira fica dentro de uma propriedade particular, e a entrada custa R$ 3. Fica aberta à visitação todos os dias (das 8h às 17h), menos às segundas-feiras.
A opção para a prática de mergulho são as piscinas naturais do córrego Santo Antônio, a 8 km do centro de Goiás, 3 km dos quais em estrada de terra, em um local chamado balneário Santo Antônio, onde há área de camping.
No distrito de Buenolândia, a 40 km do centro de Goiás, pratica-se canoagem. Segundo as agências locais de ecoturismo, a descida pelo rio Vermelho usando uma canoa canadense, com duração de duas horas, custa R$ 40 por pessoa, incluindo equipamento e traslado.
Empresas de ecoturismo em Goiás - Pé no Chão: 0/xx/62/938-5195; Eco Trilhas: 0/xx/62/371-3760.
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