Publicidade
Publicidade
18/08/2003
-
04h30
A mostra "Ilha Formosa - A Emergência de Taiwan na Cena Mundial no Século 17", no anexo do Museu Nacional Palácio, remete à era em que, à semelhança do Nordeste brasileiro, a ilha foi ocupada por holandeses, que financiavam o plantio de cana pelos chineses.
Na primeira viagem, do capitão Willem Ysbrantsz, entre 1618 e 1625, os holandeses foram atacados pelos portugueses.
Mas, determinada a ficar, a Companhia das Índias expulsou os portugueses e os espanhóis, em 1642.
Em 1661, com a chegada das tropas chinesas de Koxinga, os holandeses levaram a pior, e a ilha de Formosa virou um entreposto comercial independente. Isso durou até 1683, quando a China novamente tomou o poder local.
A exibição conta essa história com maquetes, pinturas, armas, manuscritos e, sobretudo, com mapas, narrando como Jan Pietersz Coen, governador-geral da Companhia das Índias, tinha, já em 1625, missão igual à do conde Maurício de Nassau no Brasil.
Assim, quando Isaac Commelin publicou, em 1646, 20 crônicas ilustradas sobre a região, a Companhia não gostou, pois, de certo modo, ele estava entregando o ouro numa época em que a rota entre a China e a Europa era cobiçada por potências como Espanha e Inglaterra.
Entre os mapas, o "Atlas Chinensis", de John Ogilvy, contém informações de Arnoldus Montanus. Já o mapa de Johannes Vingboons, reproduzido acima, é de 1640, e, além de Formosa, descreve as ilhas Pescadores. Mais completa, a carta "Parte Oriental da China", de Vicenzo Coronelli (1695), mostra a costa e o mar da China com ricas ilustrações.
Nesse tempo, os barcos de junco chineses eram rudimentares, e as caravelas, que os aborígines malaios chamavam de "kapal" (barco grande), com vários mastros, deques e canhões, eram sinônimo de poder.
Leia mais:
Taiwan cultua passado chinês e capitalismo
País está livre da Sars há 44 dias
Pacotes para Taiwan
Ideologia e estreito separaram irmãs Soong
Taiwan investe e cria atrações turísticas
Taipé guarda as artes e tradições da China
Alunos mantêm segredos da ópera de Pequim
Museu Nacional é grande como continente
Potes e pechinchas cercam rua temática em Yngko
Taiwan Folk Village salvou prédios da demolição
Prefeito de Taichung namora Presidência
Especial
Veja galeria de fotos de Taiwan(1)
Veja galeria de fotos de Taiwan(2)
Mostra exibe temporada holandesa em Taiwan
do enviado especial da Folha de S.Paulo a TaiwanA mostra "Ilha Formosa - A Emergência de Taiwan na Cena Mundial no Século 17", no anexo do Museu Nacional Palácio, remete à era em que, à semelhança do Nordeste brasileiro, a ilha foi ocupada por holandeses, que financiavam o plantio de cana pelos chineses.
Na primeira viagem, do capitão Willem Ysbrantsz, entre 1618 e 1625, os holandeses foram atacados pelos portugueses.
Mas, determinada a ficar, a Companhia das Índias expulsou os portugueses e os espanhóis, em 1642.
Em 1661, com a chegada das tropas chinesas de Koxinga, os holandeses levaram a pior, e a ilha de Formosa virou um entreposto comercial independente. Isso durou até 1683, quando a China novamente tomou o poder local.
A exibição conta essa história com maquetes, pinturas, armas, manuscritos e, sobretudo, com mapas, narrando como Jan Pietersz Coen, governador-geral da Companhia das Índias, tinha, já em 1625, missão igual à do conde Maurício de Nassau no Brasil.
Assim, quando Isaac Commelin publicou, em 1646, 20 crônicas ilustradas sobre a região, a Companhia não gostou, pois, de certo modo, ele estava entregando o ouro numa época em que a rota entre a China e a Europa era cobiçada por potências como Espanha e Inglaterra.
Entre os mapas, o "Atlas Chinensis", de John Ogilvy, contém informações de Arnoldus Montanus. Já o mapa de Johannes Vingboons, reproduzido acima, é de 1640, e, além de Formosa, descreve as ilhas Pescadores. Mais completa, a carta "Parte Oriental da China", de Vicenzo Coronelli (1695), mostra a costa e o mar da China com ricas ilustrações.
Nesse tempo, os barcos de junco chineses eram rudimentares, e as caravelas, que os aborígines malaios chamavam de "kapal" (barco grande), com vários mastros, deques e canhões, eram sinônimo de poder.
Leia mais:
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- De centenárias a modernas, conheça as 10 bibliotecas mais bonitas do mundo
- Legoland inaugura parque temático de artes marciais com atração 3D
- Na Itália, ilha de Ischia é paraíso de águas termais e lamas terapêuticas
- Spa no interior do Rio controla horário de dormir e acesso à internet
- Parece Caribe, mas é Brasil; veja praias paradisíacas para conhecer em 2017
+ Comentadas
Sobre a Folha | Expediente | Fale Conosco | Mapa do Site | Ombudsman | Erramos | Atendimento ao Assinante
ClubeFolha | PubliFolha | Banco de Dados | Datafolha | FolhaPress | Treinamento | Folha Memória | Trabalhe na Folha | Publicidade
Copyright Folha.com. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicaçao, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folha.com.