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01/09/2003
-
07h53
enviada especial ao Canadá
A cidade de Toronto, a maior e a mais conhecida do Canadá, promove desde o início do verão uma variedade de eventos culturais para atrair visitantes e deixar para trás a imagem negativa trazida pela Sars (sigla em inglês para síndrome respiratória aguda grave), que prejudicou o turismo no país. A idéia é mostrar que a cidade leva uma vida normal.
Segundo informações do Departamento de Saúde de Ontário, na semana passada apenas uma pessoa continuava hospitalizada por causa da doença.
Toronto, na Província de Ontário, está fervilhando de atividades, e faz jus à condição de metrópole, que pode ser incluída no rol ao lado de Nova York, Paris ou Milão.
O ápice da série de acontecimentos artísticos aconteceu com o show dos Rolling Stones, no fim de julho, que reuniu em torno de 450 mil pessoas no parque Downsview, ao norte de Toronto.
Outras bandas aderiram à causa para recuperar a imagem da cidade através de apresentações de menor duração. Mais de uma dezena de grupos de rock, como Rush, AC/DC e The Flaming Lips e o cantor Justin Timberlake participaram do Sars Concert, apelidado pela mídia local de Sarstock, uma alusão ao histórico festival de Woodstock (1969).
Multicultural
Com 4,9 milhões de habitantes, Toronto possui vários grupos de imigrantes (grego, italiano, coreano, português e espanhol). De 1996 a 2001, mais da metade dos 656 mil imigrantes que vieram para a Província de Ontário instalaram-se na área de Toronto.
Não faltam bairros que viraram verdadeiros redutos dessas comunidades.
Em geral, metade da população que mora nesses bairros nasceu fora do Canadá. Vale a pena visitá-los, conhecer sua cultura, e provar suas bebidas e comidas típicas.
Essa diversidade também atende a gostos diversos no quesito passeio. De um bucólico tour de barco para um piquenique na Centre Island, passando por uma visita histórica à Casa Loma, uma mansão eduardiana que serviu de cenário para o filme "X-Men" (de 2000), à observação da cidade inteira, após subir a uma altura de 342 metros, na torre mais alta do mundo, a CN Tower, com 553,33 metros.
A torre é um ícone de Toronto, e a construção dos anos 70 transformou a paisagem dominada por prédios baixos. Curioso é que a antena ajudou a resolver problemas de comunicação e de recepção, tanto que os moradores da cidade têm uma das recepções mais claras da América do Norte. Mas o mais impactante no tour é o piso de vidro em que as pessoas se deparam ao sair do elevador, pois, vê-se o chão 342 metros abaixo.
A proximidade com os EUA ajudou a espalhar nas cidades canadenses redes de fast-food americanas. Em Toronto, também é possível assistir a musicais da Broadway como "Mamma Mia" ou "O Rei Leão". Nas ruas, facilmente se depara com sets de filmagem. A explicação é que, além de aproveitar o cenário cosmopolita, o custo é bem mais baixo.
É justamente esse valor menor um dos motivos pelos quais estudantes brasileiros (ou seus pais) preferem o Canadá para aprender inglês ou francês -as línguas oficiais do país, embora a segunda seja dominante na Província de Québec. A violência, praticamente zero, a qualidade de vida, e a facilidade para tirar o visto também reforçam essa opção.
Magaly Prado viajou a convite da companhia aérea Air Canada
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A cidade de Toronto, a maior e a mais conhecida do Canadá, promove desde o início do verão uma variedade de eventos culturais para atrair visitantes e deixar para trás a imagem negativa trazida pela Sars (sigla em inglês para síndrome respiratória aguda grave), que prejudicou o turismo no país. A idéia é mostrar que a cidade leva uma vida normal.
Segundo informações do Departamento de Saúde de Ontário, na semana passada apenas uma pessoa continuava hospitalizada por causa da doença.
Toronto, na Província de Ontário, está fervilhando de atividades, e faz jus à condição de metrópole, que pode ser incluída no rol ao lado de Nova York, Paris ou Milão.
Magaly Prado/Folha Imagem |
Banho de espuma em festival de rua durante o verão em Montréal |
O ápice da série de acontecimentos artísticos aconteceu com o show dos Rolling Stones, no fim de julho, que reuniu em torno de 450 mil pessoas no parque Downsview, ao norte de Toronto.
Outras bandas aderiram à causa para recuperar a imagem da cidade através de apresentações de menor duração. Mais de uma dezena de grupos de rock, como Rush, AC/DC e The Flaming Lips e o cantor Justin Timberlake participaram do Sars Concert, apelidado pela mídia local de Sarstock, uma alusão ao histórico festival de Woodstock (1969).
Multicultural
Com 4,9 milhões de habitantes, Toronto possui vários grupos de imigrantes (grego, italiano, coreano, português e espanhol). De 1996 a 2001, mais da metade dos 656 mil imigrantes que vieram para a Província de Ontário instalaram-se na área de Toronto.
Não faltam bairros que viraram verdadeiros redutos dessas comunidades.
Em geral, metade da população que mora nesses bairros nasceu fora do Canadá. Vale a pena visitá-los, conhecer sua cultura, e provar suas bebidas e comidas típicas.
Essa diversidade também atende a gostos diversos no quesito passeio. De um bucólico tour de barco para um piquenique na Centre Island, passando por uma visita histórica à Casa Loma, uma mansão eduardiana que serviu de cenário para o filme "X-Men" (de 2000), à observação da cidade inteira, após subir a uma altura de 342 metros, na torre mais alta do mundo, a CN Tower, com 553,33 metros.
A torre é um ícone de Toronto, e a construção dos anos 70 transformou a paisagem dominada por prédios baixos. Curioso é que a antena ajudou a resolver problemas de comunicação e de recepção, tanto que os moradores da cidade têm uma das recepções mais claras da América do Norte. Mas o mais impactante no tour é o piso de vidro em que as pessoas se deparam ao sair do elevador, pois, vê-se o chão 342 metros abaixo.
A proximidade com os EUA ajudou a espalhar nas cidades canadenses redes de fast-food americanas. Em Toronto, também é possível assistir a musicais da Broadway como "Mamma Mia" ou "O Rei Leão". Nas ruas, facilmente se depara com sets de filmagem. A explicação é que, além de aproveitar o cenário cosmopolita, o custo é bem mais baixo.
É justamente esse valor menor um dos motivos pelos quais estudantes brasileiros (ou seus pais) preferem o Canadá para aprender inglês ou francês -as línguas oficiais do país, embora a segunda seja dominante na Província de Québec. A violência, praticamente zero, a qualidade de vida, e a facilidade para tirar o visto também reforçam essa opção.
Magaly Prado viajou a convite da companhia aérea Air Canada
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