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15/12/2005
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12h48
Colaboração para a Folha de S.Paulo, nas Malvinas
No complexo mundo dos viajantes pontuais, as Malvinas são um destino muito prezado pelos observadores de pássaros, os chamados "birdwatchers".
A mala desses turistas é de paciência, silêncio e atenção. Eles carregam geralmente um livro de pássaros numa mão e uma caneta e um folheto ad hoc para anotar o que se vê na outra --além de um possante binóculo pendurado. Quando não uma máquina fotográfica com uma teleobjetiva potente. Pagam o que for preciso para estar nas "hot zones" do mundo. E as Malvinas são uma delas.
A fauna avícola das ilhas tem cerca de 149 espécies, a maioria habitante do litoral e das ilhas menores. Reproduzem-se nessas ilhas 58 espécies: nove são visitantes regulares, e 82 são trazidas pelos ventos que chegam da América Latina. Das reprodutoras, 42 delas são aves aquáticas. Das 16 espécies terrestres, nove são endêmicas das Malvinas. Aqui se vêem o petrel, o caracará, as corujas e as outras aves de rapina. Por aqui aninham-se o pingüim-de-penacho-amarelo, o cauquén-carranca, o quetro-não-voador e o galinhaço-cabeça-vermelha.
Não é preciso ir longe para ouvir a sinfonia. Na baía, a 15 minutos do porto, "birdwatchers" se deliciam com a variedade.
Eles não fogem do ser humano. Mantêm curta e prudente distância. Numa caminhada pela orla de Whalebone até Gipsy Cove, que demora duas horas, com trilhas planas, é possível ver 34 espécies.
Não é por acaso que Charles Darwin (1809-1882) passou por essas terras, duas vezes, entre 1832 e 1834. Hoje o viajante pode se hospedar na região da fazenda onde ele ficou.
Mas, se ver pássaros for prioridade, os destinos devem ser Beauchene, Steeple Jason e Bird Island, onde o rei é o albatroz-de-sobrancelha-preta.
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Sinfonia avícola encanta "birdwatchers"
JAIME BÓRQUEZColaboração para a Folha de S.Paulo, nas Malvinas
No complexo mundo dos viajantes pontuais, as Malvinas são um destino muito prezado pelos observadores de pássaros, os chamados "birdwatchers".
A mala desses turistas é de paciência, silêncio e atenção. Eles carregam geralmente um livro de pássaros numa mão e uma caneta e um folheto ad hoc para anotar o que se vê na outra --além de um possante binóculo pendurado. Quando não uma máquina fotográfica com uma teleobjetiva potente. Pagam o que for preciso para estar nas "hot zones" do mundo. E as Malvinas são uma delas.
A fauna avícola das ilhas tem cerca de 149 espécies, a maioria habitante do litoral e das ilhas menores. Reproduzem-se nessas ilhas 58 espécies: nove são visitantes regulares, e 82 são trazidas pelos ventos que chegam da América Latina. Das reprodutoras, 42 delas são aves aquáticas. Das 16 espécies terrestres, nove são endêmicas das Malvinas. Aqui se vêem o petrel, o caracará, as corujas e as outras aves de rapina. Por aqui aninham-se o pingüim-de-penacho-amarelo, o cauquén-carranca, o quetro-não-voador e o galinhaço-cabeça-vermelha.
Não é preciso ir longe para ouvir a sinfonia. Na baía, a 15 minutos do porto, "birdwatchers" se deliciam com a variedade.
Eles não fogem do ser humano. Mantêm curta e prudente distância. Numa caminhada pela orla de Whalebone até Gipsy Cove, que demora duas horas, com trilhas planas, é possível ver 34 espécies.
Não é por acaso que Charles Darwin (1809-1882) passou por essas terras, duas vezes, entre 1832 e 1834. Hoje o viajante pode se hospedar na região da fazenda onde ele ficou.
Mas, se ver pássaros for prioridade, os destinos devem ser Beauchene, Steeple Jason e Bird Island, onde o rei é o albatroz-de-sobrancelha-preta.
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