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12/11/2010 - 16h15

Britânico Paul Gravett discute importância dos mangás no mercado de HQs; leia entrevista

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DIOGO BERCITO
DE SÃO PAULO

O britânico Paul Gravett não está escalado para falar sobre quadrinhos ingleses em sua palestra durante a Rio Comicon, domingo (14).

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Ele se apresenta no último dia do festival internacional de gibis para discutir a importância dos mangás, os quadrinhos japoneses.

Especialista em HQs e autor de livros sobre o assunto, o otimista Gravett não está preocupado com fronteiras, e sim com perspectivas.

E o horizonte que ele enxerga para os quadrinhos é, como diz à Folha, favorável.

"O futuro está brilhando para os gibis em todas as culturas", afirma. "Há mais oportunidades para haver HQs pessoais, incomuns e inovadoras, hoje em dia."

Para justificar a tese, Gravett cita o gibi "Persépolis", de Marjane Satrapi.

"Quem diria que as memórias em preto e branco de uma garota iraniana venderiam milhões de cópias ao redor do mundo? Mas venderam!", comemora. "Quadrinhos não são mais apenas para fãs comprometidos, mas também para a massa.

O Brasil, aponta Gravett, tem papel nesse cenário futuro, uma vez que a produção de quadrinhos já é há algumas décadas transnacional.

Pensando nos brasileiros Ivan Reis e Eddy Barrows, que desenham para a norte-americana DC Comics ("Batman", "Superman"), Gravett reflete sobre o fenômeno.

"Nos anos 70, houve uma invasão de Filipinos, e a década de 80 trouxe artistas britânicos que transformaram os quadrinhos norte-americanos. Espero que o Brasil também produza roteiristas de primeira linha."

Divulgação
Livro de Paul Gravett sobre mangás
O livro "Mangá - 60 Anos de Quadrinhos Japoneses", de Paul Gravett
 
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