Dramático, Panic! at the Disco volta como dupla

No vídeo "The Overture" (abertura, em inglês), Brendon Urie e Spencer Smith têm de passar por obstáculos e deixar amigos para trás até atingir a liberdade. É uma metáfora para a situação atual do Panic! at the Disco.

"Usamos pequenos símbolos e metáforas para explicar o que passamos nos últimos anos e apontar para onde estamos indo", explica o vocalista Urie ao Folhateen.

Resumo: de um bem-sucedido quarteto surgido em 2004, identificado com a temática emo, o Panic! baixou o facho no segundo disco, de pegada sessentista e setentista, e ressurge como uma dupla, de volta às músicas épicas e dramáticas.

Hoje chega às lojas "Vices & Virtues", terceiro álbum do grupo. "É sobre arrependimento, julgamento e expressão, o que enfrentamos recentemente."

Segundo Urie, os quatro amigos estavam indo em direções diferentes na música, e o "divórcio" foi amigável.

O mais difícil foi escrever as letras, antes a cargo de Ryan Ross. "O processo me ajudou a achar minha voz e a me sentir confortável com o que eu quero dizer."

Os sentimentos mudaram, já que os garotos saíram da adolescência e estão com 23 anos. Mas algumas coisas sempre serão difíceis.

"Ninguém nunca aprende de verdade a lidar com uma decepção amorosa. Por mais que você passe por isso, cada vez é diferente. Nunca é bom. E é sempre novo."

Apesar do tom dramático da banda, Urie tem boas recordações da passagem pelo Brasil, em 2009. "Foi incrível", diz. "Sinto muita saudade das caipirinhas (risos)."

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VÍCIOS + VIRTUDES
Brendon Urie lista qualidades e defeitos da banda.

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VÍCIOS

PROCRASTINAÇÃO
"Deixamos tudo para depois"
UÍSQUE
"Péssimo vício (risos)"

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VIRTUDES

EXPRESSÃO
"Tentamos transmitir uma mensagem exata nas músicas"
LÓGICA
"É o nome de um programa que a gente usa e também nosso jeito de pensar"

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	Divulgação
	Spencer (à esquerda) e Brendon do Panic! at the Disco: arrependimentos e julgamentos