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24/03/2011 - 16h11

Vereador vota contra meia passagem e chama UNE de 'enganação'

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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

O vereador Carlos Bolsonaro (PP), 28, do Rio, puxou briga com uma parcela de estudantes.

A Câmara de Vereadores aprovou ontem uma lei que garante meia passagem no ônibus para universitários cotistas. O benefício se estende aos alunos do ProUni e àqueles inseridos em programas de cota.

Dos 45 políticos que votaram, Bolsonaro foi o único que deu sinal vermelho à proposta.

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Pelo projeto, o estudante que quiser desconto no ônibus precisa apresentar carteirinha da UNE junto com o comprovante de matrícula da faculdade.

Bolsonaro explicou seu voto ao Folhateen. "Por que não dar [o benefício] para todos os estudantes? E quem teve pai e mãe trabalhando a vida inteira para pagar curso particular?"

O político, que se diz "totalmente contra as cotas", defende que "todos têm que ser iguais perante a lei".

Ele aproveitou para descascar também a UNE.

Para Bolsonaro, a entidade está "cheia de profissionais disfarçados de estudante que, ao longo do ano, recolhem dinheiro público para lançar seus candidatos [em eleições]".

O presidente da UNE, Augusto Chagas, 27, rebateu. "O vereador deveria ter coragem de expor as verdadeiras razões para seu voto, que são defender o transporte privado, as empresas de ônibus que sabemos ter lucro em taxas superelevadas."

Ele lembra que, das grandes capitais, só Rio e Belo Horizonte ainda não tinham abraçado a política de meia passagem. "Num primeiro momento", afirma o líder estudantil, "nós comemoramos essa vitória, mesmo que a lei não beneficie todos ainda".

SÃO PAULO

Em São Paulo, o preço do ônibus pôs jovens em pé de guerra com um político: o prefeito Gilberto Kassab.

A internet está cheia de notas "fake" de R$ 3 com a cara do político, que defendeu o aumento da tarifa do ônibus para esse valor.

 
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