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Internet causa escassez de nomes no mercado, afirma especialista

DE SÃO PAULO

A alcunha do americano Chris Johnson é "o inspetor de nomes". Ele tem uma empresa especializada em assessorar empresas na escolha de uma marca e é autor do livro "Microstyle", sobre textos publicitários, que deve ganhar uma versão brasileira neste ano. Johnson fez um levantamento entre empresas de tecnologia para descobrir quais são as táticas mais comuns na hora de criar palavras. Hoje, a técnica é adicionar sufixos como "ify" ou as palavras "box" e "square".

Folha - Especialistas em nomes têm se tornando mais comum? Por quê?

Chris Johnson - É uma função que ganhou importância porque está cada vez mais difícil bolar nomes originais que têm domínios correspondentes e os perfis do Twitter, do Facebook etc., disponíveis. Trata-se de uma escassez de nomes.

Por que tanta gente usa os mesmos mecanismos para nomear?

Geralmente é uma tentativa de achar um nome disponível. Mas depois que empresas que tiraram os "es" antes dos "rs", como o Flickr, tiveram sucesso, isso ficou popular.

Mas mudar uma letra ou outra de uma palavra é algo realmente novo?

Não. Empresas que produzem bens de consumo por muito tempo mudaram a grafia das palavras para tornar o produto mais fácil de ser registrado. Mas hoje é uma tendência.

Bons nomes devem ter poucas sílabas?

Ser curto é uma qualidade entre muitas. Às vezes, essas qualidades são excludentes. Acho que há muita ênfase no tamanho, especialmente entre empresas de tecnologia. Tem uma empresa de software chamada Jackson Fishmarket. É longo, mas fácil de se lembrar e bom. Focar só no tamanho, em detrimento de outros fatores, como a comunicabilidade, é um erro.

Batizar a empresa com o sobrenome dos fundadores é algo do passado?

Não. Em alguns setores profissionais, como escritórios de advocacia, isso ainda é comum.


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