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Carreiras e Empregos

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Além do hot dog

DE SÃO PAULO

Arturo Herrera, 37, dono do La Buena Station, diz ter ficado contente com a aprovação, pela Câmara de Vereadores de São Paulo, de um projeto de lei que facilita a venda de comida na rua.

O negócio de Herrera é um carro que ele leva a eventos fechados, como feiras --pelas regras atuais, só vendedores de cachorro-quente podem ficar nas ruas.

O carro saiu por cerca de R$ 150 mil --um terço do que ele investiu no restaurante que também possui.

Ele estima que, se conseguir semanas cheias de eventos, deve recuperar o investimento em um ano --o plano é, caso haja mudança nas normas, levar o veículo também para as ruas.

O projeto ainda deverá passar por uma segunda votação e pela sanção do prefeito Fernando Haddad (PT)

Restaurantes não são os únicos negócios que pensam em usar esses carros para chegar aos clientes.

A FAG, empresa que adapta vans a necessidades específicas, costumava transformar carros em ambulâncias e veículos escolares, mas há três anos encontrou um novo nicho: pequenos negócios.

"Já fiz oficina, carro para fazer raio-X e pet-shop móvel", afirma a dona da empresa, Gislene Viana, 38.

O representante comercial Paulo Eduardo Quinto, 46, vende lotes de roupas a lojistas de Goiás. Ele tem um escritório onde expõe os produtos com iluminação, ar-condicionado e uma modelo que mostra como é o caimento de cada peça.

Quando usa a van, diz, expõe os produtos da mesma forma. "Só não temos a modelo."

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Mobilidade

A clientela de um bairro é ruim? O carro dá flexibilidade: é só dirigir até um outro. E trata-se de algo inovador. Brasileiro adora coisa nova e diferente

Vai parar aonde?

Em São Paulo, é muito difícil achar um lugar para estacionar e ficar durante horas. Além disso, a van na rua pode dar uma imagem pejorativa ao produto


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