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Sem tranqueritos

DE SÃO PAULO

Empresários estão apostando em uma nova geração das máquinas para vender comida. Em vez dos tradicionais salgadinhos e chocolates, a ideia é oferecer comida quente, como pizzas, ou opções consideradas saudáveis.

As novas "vending machines" (máquinas de vendas) Pizza Pronto e Fast Good, de pizzas e alimentos saudáveis, respectivamente, terão suas primeiras unidades instaladas neste mês no Brasil.

O italiano Enrico Mondio, 55, diretor da importadora PVM, conta que as máquinas que fabricam as redondas vêm da Itália --a empresa tem exclusividade na importação.

A maior parte dos ingredientes é brasileira. O único que é trazido da Itália é uma farinha especial, que permite que o produto fique pronto em até três minutos.

O custo para licenciar uma máquina é de aproximadamente R$ 130 mil. O contrato têm duração de quatro anos e as pizzas têm preço sugerido de R$ 15.

Eduardo Correa, 45, sócio da Fast Good, explica que o custo para ter a máquina de lanches naturais depende da quantidade de vendas dela.

A empresa estipula um faturamento mínimo de R$ 7.000 ao mês por máquina. Caso o valor não seja alcançado, a conta é inteirada por quem fez a locação.

O avanço das telas sensíveis ao toque e a perspectiva de integração dos objetos à internet abre possibilidades para as "vendings machines", diz Carlos Militelli, diretor da EPS, que planeja anualmente uma feira latino-americana do setor.

Ele aponta desafios para seu uso no país: dificuldade de importação, preocupações com a segurança das máquinas e a necessidade de vender muito para que elas sejam lucrativas.

VISÃO DO ESPECIALISTA

VERA ARAÚJO, professora da Universidade Anhembi Morumbi

JÁ É

O consumo de produtos "quick", em que as refeições são rápidas e baratas, cresce cerca de 10% ao ano

FUTURO DIFÍCIL

Com muitas máquinas instaladas, vai ficar difícil administrar a logística de reposição dos alimentos


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