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A hora do antiestrela

Muitas vezes é justamente de gente discreta e com baixa popularidade que o mundo corporativo precisa

Conhecer a trajetória de executivos de sucesso é importante, mas formar mitos pode ser uma fonte de frustração.

Todos temos uma capacidade incansável para idealizar e, mais tarde, sofrer porque nada é perfeito no mundo real.

É o que acontece com a imagem do líder. No papel, o ideal é que ele seja inspirador, carismático, transforme problemas em oportunidades, extraia o melhor dos seus funcionários, seja visionário, consiga fazer a empresa prosperar nas crises e supere todas as expectativas depositadas nele.

Alguém com todas essas características é um super-herói. E eles, claro, não existem.

Até mesmo os líderes que são grandes estrelas (e que certamente não atendem a todos os requisitos descritos acima) não nasceram com capacidades de liderança, mas as desenvolveram.

Quando os profissionais são promovidos a chefes, demoram para pegar o "traquejo" do cargo, para "serem formados". E nem sempre dá certo.

Além disso, há bons líderes que não são midiáticos. E, em muitos casos, obter os resultados desejados implica em tomar atitudes antipáticas e duras que certamente não irão angariar seguidores.

Mas muitas vezes é justamente de gente discreta e com baixa popularidade que o mundo corporativo precisa.

Mitos geram mais frustração do que motivação. A criação e proliferação desses ideais podem ser fruto de uma sociedade sonhadora e carente.


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