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Painel aumenta grau de certeza sobre papel do homem

DO ENVIADO A ESTOCOLMO

Quem esperava ver o IPCC emitir um relatório tímido em razão do hiato testemunhou os cientistas subirem o tom de alerta. O "Sumário para Formuladores de Políticas", documento destinado a governos, dá bastante destaque ao fato de as últimas três décadas terem sido as mais quentes da história, batendo recorde após recorde.

No final deste século, a temperatura média da superfície terrestre provavelmente vai exceder um aumento médio de 1,5°C até 2100, em relação à média de 1850 a 1900. Isso vale para todos os cenários, exceto o mais otimista, no qual emissões sofrem cortes drásticos, atingindo um pico daqui a dez anos e caindo para zero 50 anos depois.

Em um cenário intermediário, no qual as emissões dobram até 2060 e recuam a um nível maior do que o atual antes de 2100, a temperatura provavelmente excederá um aumento de 2°C, limite considerado perigoso por cientistas. No pior cenário, em que se triplica a emissão de gases-estufa até 2100, a temperatura média provavelmente subiria até 4,8°C.

As projeções de aumento no nível do mar foram revistas para cima. A linha d'água pode subir 98 cm até o fim do século, avançando em média 82 cm entre 2081 e 2100. No cenário mais otimista, ela ainda provavelmente sobe acima de 26 cm, mais do que a elevação do século 20.

A palavra "provavelmente", na linguagem do painel, significa uma propensão acima de 66%, a melhor confiabilidade possível para projeções futuras.

Ao avaliar o efeito das emissões de gases-estufa no clima passado, o relatório dá 95% de certeza de que o aquecimento desde o meio do século 20 seja resultado da influência humana. Em 2007, o relatório dizia que o mesmo era "muito provável" (90%).


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