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Casas atribuem preços ao custo dos bons ingredientes

Galinhada por R$ 59, espaguete ao preço de R$ 51 e prato com pastéis por R$ 42 são alvos de crítica dos clientes

Gerente de bar também chama a atenção para o peso dos impostos na definição do preço dos itens do cardápio

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O custo dos ingredientes de qualidade é apontado pelos donos de restaurantes como a principal razão para os preços considerados altos.

Foi o que disseram em resposta às críticas publicadas no Boicota SP e às reclamações feitas pelos "foodies" à reportagem.

O prato com arroz, feijão, couve refogada, farofa e quatro pastéis, servido no Ritz, por R$ 42, é um dos alvos de crítica. A reclamação é do artista plástico Marcos Brias.

Em resposta à queixa, Rose Crochiquia, supervisora da rede, afirma que essa é a opção mais barata entre os pratos do dia do Ritz.

"O que a gente faz é ter certo equilíbrio nos preços. Temos um prato de camarão, por exemplo, que não é tão mais caro que o de pastéis."

Ela ressalta que a carne (coxão-duro) é moída na casa e que "os pastéis são feitos na hora".

Por R$ 59 por pessoa, a galinhada do restaurante Dalva e Dito, do chef Alex Atala, foi criticada pela estilista Ana Paula Tieko. É "cara demais".

Em nota, a casa diz oferecer cozinha brasileira de padrão internacional. "O preço inclui a refeição (servida à vontade em bufê) e o entretenimento na madrugada. Está incluso o couvert artístico."

Para o publicitário Atair Trindade, a entrada de molho de tomate com pão italiano do bar Ciao! Vino & Birra não vale o que custa: R$ 24.

A gerente administrativa, Luciana Di Napoli, atribui o preço aos insumos, que estão estão caros. "O molho é feito na casa e cozinha por 12 horas. O pão italiano é reposto quantas vezes o cliente quiser e, além disso, servimos água de cortesia."

A gerente também chama a atenção para a carga de impostos, que afeta os preços.

A feijoada do Maní, entrada de R$ 38, foi criticada pelo autor do blog "Alhos, Passas e Maçãs" pelo preço.

A receita não é a tradicional, explica o restaurante em nota. "É uma esferificação (técnica de aprisionar líquido dentro de uma película), por isso o custo é mais alto, além do cuidado especial e do longo tempo de preparo."

A experiência de comer no Italy foi criticada pelo designer Rogério Ianelli por não oferecer bom custo-benefício. Segundo ele, o espaguete à carbonara trufado com ervilhas (R$ 51) não agradou, o negroni (R$ 26) estava aguado, o atendimento, lento, e o salão, sujo.

Em resposta, o restaurante agradece a manifestação. "Vamos analisar todos os pontos citados e corrigir o que for necessário. Gostaríamos de reparar a experiência deste cliente em nosso restaurante". (GT E MF)


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