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Cozinha sem RG

Para chefs da Austrália, imensa população de imigrantes faz país não ter cozinha própria; conheça restaurantes da região

ALEXANDRA FORBES ENVIADA ESPECIAL À AUSTRÁLIA

A Austrália está entre os mais importantes produtores de vinhos do mundo. Sydney e Melbourne são reputadas internacionalmente pelo cosmopolitismo à mesa. No entanto, poucos sabem do que se trata a cozinha australiana. "Simplesmente, não existe!", diz Pete Gilmore, cozinheiro do Attica, em Melbourne.

Donna Hay, celebridade culinária local, diz: "Nossa cozinha é muito difícil de definir. É mais uma atitude do que um estilo. Nossa aversão a regras e a imensa população de imigrantes nos faz misturar ingredientes e influências do mundo muito livremente".

Entre as boas mesas de Melbourne, há um pan-asiático (Golden Fields), um contemporâneo servindo pratos espanhóis (PEI Modern) e um chinês (Dainty Sechuan). Um passeio pela cidade revela fast foods de uma infinitude de etnias (portugueses e vietnamitas abundam).

Também em Sydney, as fachadas refletem as influências. Só não se veem placas anunciando cozinha australiana. O mais próximo disso são os raros restaurantes de "bush tucker" (a comida dos aborígenes, primeiros habitantes do continente).

"Comer canguru? Por quê?", pergunta Hay. "Deixamos para os turistas!" Esse e outros ingredientes nativos estrelam os menus dos maiores chefs nacionais: Ben Shewry, Kylie Kwong e Peter Gilmore. De estilos díspares, têm em comum uma preocupação em fazer brilhar produtos autóctones (típicos de uma região). Seus restaurantes estão entre os melhores do país.


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