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Vinhos
O prazer de beber sem altas viagens
A Provence além do rosé
Região oferece uma realidade colorida, de brancos e tintos imponentes e austeros
É praticamente impossível pensar em vinhos da Provence e não pensar em rosés. É impossível não imaginar seus campos de lavanda românticos e perfumados. É impossível não sonhar com suas garrigues- a vegetação de ervas que nos inebria com aromas penetrantes. Seus rosés carregam todas essas informações sensoriais.
E nos induzem a uma vida mais provençal, lenta e contemplativa. Mas a Provence oferece, além do sonho rosado de uma vida boa, uma realidade colorida, de brancos e tintos imponentes, às vezes austeros e longevos. Em suas muitas denominações de origem (AOC), provamos a vida mediterrânea viticultural que vai além dos rosés. As grandes são Côtes de Provence, Coteaux d'Aix en Provence e Coteaux Varois en Provence. As variedades para os tintos são mourvèdre, grenache, cinsault e syrah. Para os brancos, a clairette é a uva preferida, com bourboulenc, marsanne e roussanne.
Dentre as AOC pequenas, Bandol, sem dúvida, é um centro de produção de grandes tintos. Ali, a uva mourvèdre, secundária em muitas outras AOC, reina quase sozinha, dando vinhos potentes. Os brancos são puro prazer, cheios de aromas de fruta e delicados, mas saborosos.
A minúscula AOC Palette, menor região da área, tem apenas três propriedades que produzem tintos firmes e brancos delicados, cheios de um caráter peculiar e artesanal, de produções mínimas. A AOC Cassis é conhecida por seus brancos delicados, mas há produtores na contramão do caminho comum que insistem na produção de raros tintos com notas de ervas e boca ampla.
Seus rosés são incríveis. Mas a região pode oferecer muito mais.
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