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2013 na contramão

Resistentes à globalização da gastronomia, chefs que conhecem bem os ingredientes e os processos de conservação devem se destacar neste ano

ALEXANDRA FORBES COLUNISTA DA FOLHA

Na gastronomia dos últimos tempos, globalização virou sinônimo de uniformização. Os mesmos ingredientes entram na moda, de Nova York a Sydney (barriga de porco, atum, foie gras).

E muitos chefs ambiciosos revelam influências da vanguarda espanhola, com suas espumas e esferificações, ou do restaurante Noma, considerado o melhor do mundo em eleição da revista inglesa "Restaurant", com o uso de ervas e verduras selvagens.

Com a rapidez do compartilhamento de fotos de comida em sites, blogs e mídias sociais, cópias e "releituras" seguirão dando as caras nas melhores mesas.

Mas os chefs que se destacarão na cena internacional e no Brasil em 2013 são os que caminham na contramão, imprimindo à sua comida um estilo próprio.

Em comum, estrelas ascendentes como Magnus Nilsson, do Fäviken, ao norte de Estocolmo, e Alberto Landgraf, do Epice, em São Paulo, têm um conhecimento profundo dos vegetais e dos animais que servem. E também dos processos de conservação, maturação e fermentação.

Extraem o máximo de suas equipes rigorosamente controladas. Garimpam e processam ingredientes que os concorrentes não têm, fazendo pratos ultraautorais que são gritos contra qualquer tendência.


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