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Bom & barato
JARDIM PAULISTA
No agito da al. Lorena, dois refúgios em conta
LUIZA FECAROTTA DE SÃO PAULOEis que no burburinho dos Jardins, em meio às lojas sofisticadas, surge uma fachada de vidro que separa o Tea Connection da rua.
Ali atrás, funciona uma casa argentina de chás, que também se dedica a pratos do dia a preços camaradas, sem perder a delicadeza nas receitas.
No espaço, com um cantinho coberto por papel de parede floral, outro com mesas baixas com poltronas e trilha feminina (a francesa Camille, a americana Cat Power...), serve-se um leve patê de cenoura, combinado com manjericão, de fundo cítrico.
A entradinha incrementa o pacote ao custo de R$ 34, que traz prato, salada de frutas e uma refrescante água de fruta à escolha, que mistura frutas naturais, ervas ou flores.
Faz parte das opções uma massa caseira de espinafre, com ricota e parmesão, que lembra nhoque. É servida na companhia de um "ratatouille", que chega à mesa recém-saído do forno, tinindo.
Ao atravessar a rua, em poucos metros se alcança o Baalbek, cidade libanesa onde nasceu a proprietária. O espaço é pequenino e simples -até destoa da pompa dos Jardins e pode ser, quiçá, um refúgio.
Algumas mesas ficam ali numa calçada recuada, outras no salão estreito que, há pouco, passou por uma pequena reforma.
Para comer, os quitutes árabes de sempre -e outros mais, como o chichbarak, massa recheada cozida em coalhada-, preparados com esmero.
A cafta no espeto, por exemplo, pode aplacar a fome de dois, se mesclada com outros itens, e custa R$ 22,30. A carne moída é bem temperada, com leve gosto de canela, preparada na chapa com tomate e cebola cortados em bons pedaços.
